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Sexta-feira, 2 Maio, 2025
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Viana do Castelo: “Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas” em exibição no Sá de Miranda

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Um dos mais emblemáticos espetáculos do teatro contemporâneo português está em cena, sábado e domingo, 26 e 27 de abril, às 18h00 e às 16h00, respetivamente, no Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo.

Trata-se de “Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas”, com texto, direção e interpretação de Joana Craveiro, pelo Teatro do Vestido que, segundo Ricardo Simões, diretor artístico do Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana “é uma obra teatral brilhante, inesquecível, que proporciona um mergulho factual e poético nas raízes do país que somos; um objeto raro que está em cena há 11 anos e que continua a maravilhar e a desafiar o público”.

Resultado de um extenso processo de investigação iniciado em 2011, “Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas” proporciona uma viagem intensa pela memória coletiva portuguesa do século XX, através de narrativas pessoais e testemunhos de protagonistas anónimos da resistência à ditadura, da guerra colonial e das transformações revolucionárias.

A peça resgata histórias esquecidas com sensibilidade e rigor histórico, numa experiência performativa única inclui um jantar partilhado com o público, promovendo uma vivência envolvente e sensorial. O momento culmina com um debate aberto, mediado por um(a) convidado(a), que convida à reflexão e ao diálogo sobre a importância da memória, da narrativa e da forma como construímos a História.

Os bilhetes encontram-se à venda na bilheteira do Teatro Municipal Sá de Miranda e online em www.bol.pt, com preços entre 5€ e 10€.

Vila Nova de Cerveira: Mercado da Páscoa alargado a mais um fim-de-semana

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Mercado Da Pascoa

Face às condições meteorológicas adversas que marcaram o Mercado de Páscoa no final da semana passada, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira decidiu alargar o evento por mais três dias, de 25 a 27 de abril, numa atitude próxima e cooperante com os expositores e comerciantes locais. A decisão visa também proporcionar à população e visitantes a oportunidade de usufruir plenamente do ambiente festivo e familiar que caracteriza esta iniciativa.

Com a previsão de bom tempo para o fim-de-semana prolongado que se avizinha, o Parque de Lazer do Castelinho volta a acolher bancas de produtos locais, artesanato e gastronomia tradicional inicialmente inscritas, que desde logo manifestaram vontade em marcar presença neste alargamento. A estas juntam-se várias atividades de cariz familiar, como insufláveis, pinturas faciais, jogos tradicionais e animação itinerante, fazendo do Mercado de Páscoa de Cerveira um verdadeiro ponto de encontro entre a tradição e o dinamismo local.

A iniciativa, que tem vindo a afirmar-se no calendário festivo da região e na Galiza, pretende agora recuperar o tempo perdido devido à chuva e manter viva a celebração da época pascal, num ambiente descontraído e ao ar livre, antecipando uma grande afluência.

A programação associada ao alargamento do Mercado de Páscoa é gratuita, estando em funcionamento na sexta-feira, 25 de abril, das 14h00 às 19h00, e no sábado e domingo, das 11h00 às 19h00.

Ponte de Lima: Militares da GNR salvam idoso de casa em chamas

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Gnr

O Comando Territorial de Viana do Castelo, através de militares do Destacamento de Trânsito de Viana do Castelo, ontem, dia 22 de abril, salvou um idoso de 80 anos que estava no interior de uma habitação em chamas, na localidade de Ribeira, no concelho de Ponte de Lima.

No decorrer de uma ação de fiscalização rodoviária, pelas 07h30 da manhã de ontem, dois militares da Guarda quando circulavam na Estrada Nacional n.º 203 (EN 203), visualizaram uma coluna de fumo no meio de um aglomerado habitacional. Deslocaram-se de imediato para o local com o intuito de perceber a sua proveniência e salvaguardar eventuais danos aquela pudesse estar a causar.

Chegados ao local, depararam-se com uma casa em chamas e com uma senhora idosa à entrada da habitação, a qual informou que no interior da habitação se encontrava um idoso. Prontamente os militares da GNR acederam ao interior da habitação, tendo rapidamente identificado o idoso que, evidenciando grandes limitações físicas, estava a tentar combater o incêndio, enquanto o incêndio deflagrava com intensidade no interior da habitação. Na sequência da ação, os militares retiraram o idoso para o exterior da habitação transportando-o para um local seguro.

Os dois idosos foram assistidos no local pelos Bombeiros Voluntários de Ponte Lima e a idosa encaminhada para uma unidade hospitalar.

Valença: Município celebra a cultura e a literatura na Feira do Livro 2025

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A Feira do Livro de Valença regressa ao Jardim Municipal de 23 a 28 de abril, com um programa repleto de atividades para todas as idades. Organizada pela Câmara Municipal de Valença, em parceria com a Rota do Livro, e com a colaboração do Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho, da Associação Musical S. Pedro da Torre, da Academia de Música Muralhas do Minho e outras entidades locais, a feira promete ser um ponto de encontro para amantes da leitura, da música e das artes.

Esta edição conta com a presença de destacados escritores nacionais e locais, que apresentarão as suas obras e participarão em conversas literárias. Entre os nomes confirmados estão:

– Filipe Bacelo – Autor de “O Lobo Alecrim e o Respeito pelas Diferenças”;

– Mariana Jones – Autora de “A Tirar Macacos do Nariz”;

– Bia Machadinho – Autora de “De São Teotónio a Valença – Uma vida de Histórias”;

– Anabela Mendes – Contadora de histórias, com “O Beijinho”;

– Susana Corvas – Contadora de “Histórias em família”, com ‘História do

Kamishibai – O nascimento do Dragão’;

– José Matos – Historiador, com “Atlas Histórico do 25 de Abril” e “Rumo à Revolução”;

– André Costa – Autor de “Velas de Vénus”;

– Ana Sofia Maia – Contadora de “Histórias em família”, com ‘O lobo que descobriu o país dos contos’;

– Susana Oliveira – Escritora de “Olhar de Pecado”;

– Li Marta – Autora de “Até Já, Meu Amor”;

– Rita Nicolau – Escritora de “Gusta, a Trapicheira”;

– Carlos Nuno Granja – Autor de “Tralhas e Coisas do Sr. Loisas”;

– Kátya Santos – Autora e ilustradora de “Aurora”;

– Manuela Fernandes – Yogar com histórias”, com ‘Os primeiros Ritmos da Primavera”;

– Sónia Marques Oliveira – Escritora de “Guarda-me na tua Primavera”;

– Vitória Ferreira – Autora de “Será que te Amo?”;

– Palmira Clara – Escritora de “A Pequena Catarina e a Terra Mágica”;

Além dos encontros com autores, a feira inclui espetáculos de marionetas (adaptação do conto “O Canteiro dos Livros” de José Jorge Letria), concursos de leitura, conversas literárias moderadas por Narciso Serra, Isabel Costa e Rosário Pereira, concertos com o Grupo de Cordas 6tàs9, a Juventude Canta Abril, da Associação Musical de S.Pedro da Torre e a Academia de Música Fortaleza de Valença e convidados e exposição “O Cravo que Resiste” – Uma homenagem ao 25 de Abril, com cartazes históricos

Horários:

23 de abril: 10h00 – 19h00
24 a 26 de abril: 10h00 – 24h00
27 e 28 de abril: 10h00 – 19h00

A Feira do Livro de Valença é um evento gratuito, dirigido a toda a comunidade, reforçando o compromisso do município com a promoção da cultura e da educação.

Consulte a programação completa nas redes sociais do Município de Valença ou em www.cm-valenca.pt.

Caminha: Regulamento para apoios sociais aos bombeiros em consulta pública

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 A Câmara de Caminha colocou hoje em consulta pública o projeto de regulamento de apoios sociais extraordinários aos bombeiros voluntários, que prevê a atribuição de prioridade na atribuição de habitação social, apoio ao arrendamento ou isenções de IMI.

O regulamento daquele município do distrito de Viana do Castelo, publicado hoje em Diário da República (DR), abrange os bombeiros das Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários de Caminha e de Vila Praia de Âncora, estando agora sujeito a um período de participação pública, para recolha de sugestões, durante 30 dias.

Entre as medidas contempladas nos apoios sociais extraordinários “para incentivar o voluntariado” e “reconhecer a nobre função do Bombeiro Voluntário” está a “prioridade na atribuição de habitação social promovida pela Câmara quando em igualdade”.

O documento prevê também o “apoio ao arrendamento habitacional até ao máximo de 500 euros após análise dos serviços municipais da coesão social”.

A isto, soma-se a isenção do Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) liquidado, relativo à habitação própria e permanente do bombeiro, localizada na área do concelho sendo que até aos cinco anos de serviço completos a isenção é de 20%.

Entre cinco e 10 anos de serviço completos a isenção é de 50%, subindo para os 75% para entre 11 e 15 anos de serviço completos.

Já para bombeiros com mais de 16 anos de serviço completos, a isenção é de 100%.

Os bombeiros vão ainda ter direito a um “seguro de acidentes pessoais de acordo com a legislação em vigor” e apoios equiparados ao escalão A na rede pública escolar para os filhos, a par da isenção do pagamento das refeições escolares, da atribuição de um ‘kit’ de material escolar no valor de 16 euros.

Por outro lado, prevê-se a “comparticipação de 20 euros para visitas de estudo” dos filhos de bombeiros e a isenção do pagamento no serviço Ocupação de Tempos Livres – Férias Escolares promovido pela Câmara.

Entre outras medidas, o documento refere ainda o direito dos bombeiros ao acesso gratuito, pelo período máximo de duas horas, três vezes por semana, à piscina municipal, na modalidade de banhos livres, mediante marcação com pelo menos 24 horas de antecedência.

Já os filhos dos beneficiários “terão acesso preferencial à oferta de inscrição no Programa Municipal de férias, quando em igualdade de pontuação com outros candidatos”, acrescenta.

A Câmara indica que tem por intenção “formular e concretizar uma política social municipal de reconhecimento do papel desenvolvido em prol da comunidade pelas Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários de Caminha e de Vila Praia de Âncora”.

“Entende-se que, por imperativo, urge diferenciar o tratamento concedido aos Bombeiros Voluntários no acesso a esses mesmos direitos e regalias, adaptando-os à especificidade do nosso território municipal”, acrescenta.

De acordo com o município, foi feita “uma ponderação dos custos e benefícios resultantes das medidas previstas no regulamento, considerando-se que os benefícios são manifestamente superiores aos custos”.

Isto, “na medida em que esta concessão de regalias contribuirá para incentivar o voluntariado, reconhecer a nobre função do Bombeiro Voluntário e, ainda, pelo facto dos Bombeiros serem exemplos de abnegação, coragem, dedicação, competência e zelo em prol da comunidade”.

Lusa

A mente não mente: Quando a memória falha – Como a demência afeta a vida

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Com o aumento expressivo da longevidade, o ser humano enfrenta hoje novos desafios relacionados à saúde cognitiva e mental. A demência, palavra de uso comum, mas cuja complexidade raramente é explorada, é uma condição que se estende para lá da perda de memória, impactando a identidade, a autonomia e o bem-estar daqueles que a vivenciam.

Um estudo recente, divulgado pelo jornal Expresso1, alerta que, até 2080, cerca de 450 mil portugueses poderão ser diagnosticados com demência, evidenciando o impacto crescente desta condição na sociedade. Numa perspetiva global, a Organização Mundial da Saúde2 estima que cerca de 55 milhões de pessoas padecem atualmente de demência e alerta que este número poderá triplicar até 2050.

Face a esta realidade alarmante, torna-se fundamental esclarecer, educar e sensibilizar a consciência pública sobre a demência de forma a promover uma compreensão mais profunda da condição e de reduzir os estigmas que lhe estão associados. Então, afinal, o que é a demência?

A demência ou transtorno neurocognitivo major, não se trata de uma única doença, mas de um conceito amplo que incorpora diversas formas de comprometimento cognitivo e da funcionalidade da pessoa. Dependendo da condição subjacente que a origina, a demência afeta cada pessoa de forma diferente. As formas mais comuns são o Alzheimer, que perfaz 60-70% dos casos, a demência vascular, a demência de corpos de Lewy e a demência frontotemporal(3-5).

A sintomatologia comum incorpora alterações na memória, desorientação temporal e espacial, alterações na linguagem oral e escrita, comprometimento do raciocínio e tomada de decisões, dificuldades na realização de tarefas diárias e alterações de humor e personalidade6. A demência está, portanto, ligada a um declínio progressivo das funções cognitivas que se faz acompanhar pela presença de sintomatologia psicológica como a depressão, ansiedade, delírios e alucinações, sendo que estas alterações divergem mediante o tipo de quadro demencial(4-5).

Numa fase inicial, os sintomas da demência tendem a passar despercebidos ou a ser desvalorizados uma vez que, na maioria das vezes, as pessoas manifestam problemas de memória como a dificuldade em lembrar-se de acontecimentos ou nomes, especialmente para aprender e recordar informação recente, o que é frequentemente associado ao processo de envelhecimento saudável(3-4). No entanto, nesta fase podem ainda surgir desafios relacionados à orientação temporal como a dificuldade em recordar datas, confundir o dia ou o mês, à orientação espacial, por exemplo perder-se em alguns locais preferencialmente conhecidos, assim como dificuldades em tomar decisões, planear e resolver problemas. Nota-se que o reconhecimento precoce da sintomatologia desempenha um papel crucial para o diagnóstico e desenvolvimento de estratégias que aliadas à terapêutica permitem à pessoa e à sua família uma maior qualidade de vida.

Com a progressão da doença, os sintomas tornam-se mais evidentes, as pessoas podem apresentar alterações ao nível da linguagem, como dificuldades graves de comunicação, nomeadamente encontrar palavras, compreender e manter uma conversa coerente. Podem, também, surgir alterações de humor (irritabilidade e apatia) e mudanças de comportamento (maior desinibição, inquietação e deambulação) o que se traduz frequentemente em limitações significativas para a realização das atividades básicas diárias e uma maior dependência. Numa fase avançada, a deterioração cognitiva é severa, a demência afeta de forma profunda a comunicação, a capacidade de reconhecer familiares e amigos próximos e, eventualmente, funções básicas como a alimentação e a locomoção. Esta fase é geralmente caracterizada por uma dependência total e comprometimento significativo das funções cognitivas, exigindo, desta forma, cuidados contínuos e especializados(3-4). Atendendo a estas características, a demência, doença neurodegenerativa, atualmente irreversível, difere do envelhecimento normal e saudável.

A idade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de um quadro demencial, sendo que a prevalência da condição aumenta de forma significativa à medida que esta avança. E embora não exista cura, o tratamento farmacológico, adaptado à doença específica da pessoa, tende a estabilizar temporariamente, a nível emocional e comportamental, o quadro de demência(8). Salienta-se, ainda, o tratamento não farmacológico (como o apoio psicológico, a estimulação cognitiva, a terapia ocupacional, a atividade física, entre outras…) uma vez que este produz alterações significativas, nomeadamente na sintomatologia psicológica e comportamental.

O diagnóstico não afeta apenas a pessoa, mas todo o seu entorno. A experiência de quem convive com uma pessoa que padeça de demência é extremamente impactante originando frequentemente um desgaste físico e emocional. No entanto, esta condição poderá tornar-se menos penosa com a ajuda de profissionais especializados e ajudas específicas. Podem, também, ser desenvolvidas algumas estratégias para facilitar o dia a dia do familiar e/ou cuidador e melhorar a qualidade de vida da pessoa, como por exemplo:

  • Estabelecer uma rotina diária
    Considerando os sentimentos de confusão e desorientação, característicos do quadro demencial, estabelecer uma rotina diária constitui um facilitador tanto para a pessoa como para o cuidador. Manter uma rotina estruturada ajuda a reduzir a ansiedade e o stress da pessoa, proporcionando segurança, estabilidade e um maior conforto. Para o familiar e/ou cuidador, uma rotina facilita a organização do tempo, através do maior planeamento e antecipação das necessidades da pessoa o que, por sua vez, reduz substancialmente a sobrecarga emocional e física;
  • Facilitar a comunicação
    A alteração na linguagem, quer seja ao nível da compreensão ou ao nível da expressão, afeta diretamente a comunicação da pessoa onde se verifica uma tendência para a verbalização agressiva e utilização de expressões repetitivas. Perante isto, o familiar e/ou cuidador deve procurar reagir com calma e tranquilidade, mantendo o contacto ocular e comunicando de forma clara. Ainda, apesar das dificuldades que a pessoa possa expressar, não se deve excluir a mesma de um diálogo, aconselha-se dar tempo para que a pessoa expresse os seus pensamentos, sentimentos e necessidades, sem interrupção;
  • Promover a participação da pessoa
    Apesar do quadro clínico e prognóstico, a pessoa deve ser incluída no processo e não excluída dele, por conseguinte o familiar e/ou cuidador deve incentivar a pessoa a
    contribuir para as tarefas diárias dentro do possível, de forma adaptada, pois estas permitem que a pessoa permaneça estimulada e potencia o não agravamento da perda das suas competências, por exemplo: o seu familiar pode não ser capaz de cozinhar sozinho, mas poderá auxiliar na preparação dos alimentos a serem confecionados. Devem, ainda, ser tidas em consideração atividades de interesse da pessoa.

A memória falha, mas o seu impacto não precisa de ser devastador. Com um diagnóstico precoce, é possível adotar estratégias que retardam a progressão da doença e garantem uma melhor qualidade de vida à pessoa e à sua família. O conhecimento e a preparação permitem criar um ambiente mais seguro, promover a estimulação cognitiva e emocional e reduzir a sobrecarga dos cuidadores.

Embora a demência traga desafios inevitáveis, é possível enfrentá-los com empatia, adaptação e suporte adequado. O essencial não é apenas preservar lembranças, mas sim manter a dignidade, o bem-estar e a conexão humana. Afinal, mesmo quando a memória se apaga, o afeto e o cuidado permanecem como faróis que iluminam o caminho.

No caso de identificar os sintomas referidos no seu familiar deve recorrer a um profissional de saúde. Pode, também, recorrer às seguintes linhas de apoio:

Linha de Apoio na Demência
963 604 626 (em funcionamento em dias úteis das 9.30h às 13h e das 14h às 17h)

Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer
Sede (Norte) 226 066 863/ 229 260 912 (em funcionamento em dias úteis das 9h às 13h e das 14h às 17h)
www.alzheimerportugal.org/pt | [email protected]


Sofia Alves

Psicóloga Júnior

 

Referências
1.
Expresso. (2024, 4 de abril). Demência poderá afetar 450 mil portugueses em 2080, alerta estudo. Disponível em https://expresso.pt/sociedade/2024-04-04-Demencia-podera-afetar-450-mil-portugueses-em-2080-alerta-estudo-dfe31dc2
2.
Organização Mundial da Saúde. (2021). Global status report on the public health response to dementia. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789240033245
3.
Organização Mundial da Saúde (2019). iSupport for dementia: training and support manual for carers of people with dementia.
4.
Organização Mundial da Saúde (2012). Dementia: a public health priority: World Health Organization.
5.
American Psychiatric Association (APA, 2014). DSM-5: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (5ª edição). Porto Alegre: Artmed Editora.
6.
Prado, J. Á. L., & Jiménez-Huete, A. (2019). Neuroimagen en demencia. Correlación clínico-radiológica. Radiología, 61(1), 66-81.
7.
Escher, C., & Jessen, F. (2019). Prevention of cognitive decline and dementia by treatment of risk factors. Der Nervenarzt, 90, 921-925.
8.
Alzheimer’s Association. (2019). 2019 Alzheimer’s disease facts and figures. Alzheimer’s & dementia, 15(3), 321-387.

Um Caminho para Caminha: Infraestruturas – Priorizar, Recuperar, Organizar – Património Municipal Abandonado

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“…Al andar se hace camino
Y al volver la vista atrás
Se ve la senda que nunca
Se ha de volver a pisar
Caminante no hay camino,
sino estelas en la mar…”

António Machado Ruiz, Cantares

Um Caminho para Caminha
6. Infraestruturas – Priorizar, Recuperar, Organizar
d. Património Municipal Abandonado

De acordo com as referências na Assembleia Municipal de aprovação do Relatório e Contas da Câmara Municipal de Caminha, o Revisor Oficial de Contas terá voltado a repetir pela enésima vez uma Reserva às mesmas.

Não podendo, por ainda não ser público, citar o texto dessa reserva ipsis verbis, dirá mais ao menos o seguinte: a contabilidade e os registos contabilísticos da Câmara Municipal de Caminha não são confiáveis:

  1. em termos da valorização e registo do Património Municipal pois,

  2. não se sabe se ele está devidamente registado,

  3. se os registos correspondem a imóveis efetivamente existentes,

  4. se são legalmente propriedade do município e

  5. se correspondem exatamente nas suas características ao que está valorizado,

  6. uma vez que não há uma avaliação rigorosa registada, que corresponda aos artigos matriciais.

Em qualquer fórum ou órgão político cujos dignatários fossem intelectualmente independentes e soubessem que o seu mandato é pessoal, assim como a responsabilidade e autonomia, isto seria suficiente para chumbar esse relatório e contas.

No entanto, na Assembleia Municipal de Caminha parece haver, mais de 20 deputados, uns eleitos, outros que aí estão supostamente representando as suas freguesias, que são merecedores do Prémio Nobel das Finanças Autárquicas, pois votaram a favor, sem qualquer dúvida ou questão, um documento de quase 400 páginas que analisaram em menos de 72 horas.

Bravo, palmas, senhores Deputados da maioria, por tão iluminadas mentes, às quais não causa qualquer incómodo saber que reúnem num edifício cuja propriedade não sabem sequer se é do Municipio ou por quanto está valorizado nas contas do mesmo ou se esse valor corresponde ao real valor do mesmo.

Merecem também palavras de encómio as abstenções das esquerdas que se esganiçam nas palavras contra o PS mas se submetem nos atos, porque outros valores se levantam.

E merecem esse elogio pela brilhante equação que os próprios apresentaram: temos dúvidas nas contas, a Reserva do ROC faz-nos desconfiar e por isso…abstemo-nos.

Ou seja, como pilatos, em época Pascal, lavam as mãos, dão o benefício da dúvida perante contas, valores, património, propriedade incertos. Tem tantas certezas ideológicas e tão pouca convicção legal. Em contabilidade não há abstenção. Ou dá certo ou não dá. Mas estas pseudo-esquerdas de conservadores acomodados, gostam mesmo é de águas turvas.

Porque será relevante atentar nos detalhes anteriores numa peça dedicada à Inventariação, Recuperação e Valorização do Património Municipal?

– Basta percorrer as vilas e freguesias do Concelho de Caminha e conversar com os seus habitantes mais antigos, para perceber como a Reserva do Revisor Oficial de Contas faz sentido.

O Centro de Transportes em Caminha, a casa de Ventura Terra em Seixas, o Ferry Boat, a Incubadora Verde de Moscas de Argela, os contentores azuis a apodrecer, os passadiços a desfazerem-se, várias antigas escolas e edifícios, múltiplos terrenos alguns já “metidos no saco” dos baldios, são apenas alguns exemplos de como esta governação camarária descuida, desvaloriza, não regista e não contabiliza, o património Municipal.

Como podem organizar, gerir, rentabilizar e valorizar aquilo de que não fazem ideia: o que o Municipio tem, quanto custou e quanto vale? Ou, será que interessa a alguns, ou muitos, que seja mesmo assim?

Acorda Caminha!

Carlos Novais de Araújo
21 de Abril de 2025

País: MAI investe 6,7 milhões de euros na reabilitação urgente de instalações da GNR e PSP

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Gnr

O Ministério da Administração Interna (MAI) vai investir 6,7 milhões de euros na reabilitação de 24 instalações policiais da GNR e PSP, investimentos considerados “prioritários e urgentes” por necessitarem de “reparações indispensáveis” devido às recentes intempéries.

Em comunicado, o MAI refere que este investimento será efetuado no âmbito da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança, tendo sido hoje assinados os 24 protocolos entre a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública.

“Os protocolos assinados vão permitir às forças de segurança realizar investimentos considerados prioritários e urgentes, nomeadamente um conjunto de reparações indispensáveis em resultado de recentes intempéries, em várias instalações da GNR e da PSP, assumindo estas forças de segurança, pela primeira vez, a condição de responsáveis diretas pela sua concretização”, indica o MAI.

No total, segundo o ministério, vão ser reabilitados 15 instalações da GNR e nove da PSP nos concelhos de Aljustrel, Alter do Chão, Aveiro, Bragança, Cascais (Estoril), Chaves, Fornos de Algodres, Gouveia, Guimarães, Lisboa, Marinha Grande, Setúbal, Sintra, Valença, Vila Nova de Gaia e Viseu.

Lusa