A conclusão da auditoria externa pedida pelo PS às contas da Câmara de Caminha aqueceu a última reunião do executivo, marcada por troca de acusações. O presidente da autarquia apresentou o relatório que aponta para 2 problemas: a violação da lei dos compromissos e a parceria público privada criada para construir as piscinas municipais de Vila Praia de Âncora.
Segundo Miguel Alves, o anterior executivo violou a lei dos compromissos nos últimos meses de mandato e por explicar estão também algumas actuações no âmbito da parceria público privada constituída para a construção das piscinas municipais.
A cedência do direito de superfície de espaços importantes da vila de Caminha à sociedade resultante desta parceria público privada é algo que o actual presidente de Câmara diz não compreender e que promete renegociar.
Já o líder da oposição, o social democrata Flamiano Martins, defende que as piscinas municipais foram um investimento necessário e importante para a população concelhia, independentemente da forma como foram construídas.
O relatório final desta auditoria às contas da Câmara de Caminha pedida pelo PS foi aprovada pela maioria socialista, mas contou com os votos contra dos três vereadores do PSD por considerarem que enferma de ilegalidades.
O relatório da auditoriavai agora ser enviado para o Tribunal de Contas; para a Direcção Geral de Finanças; para a Direcção Geral das Autarquias e para a Assembleia Municipal de Caminha.