48 horas. Foi o prazo que a ASAE deu à Câmara de Caminha para corrigir os problemas de salubridade do mercado municipal de Caminha que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica ameaçou fechar compulsivamente na última quarta-feira quando visitou o local.
Em declarações à Rádio Caminha, o presidente da Câmara, Miguel Alves, confessou que o mercado municipal de Caminha apresenta vários problemas de higiene. Defeitos apontados pela ASAE para fechar imediatamente o local por estar em causa a saúde pública.
As condições de trabalho e de higiene no mercado de Caminha há muito que são terceiro mundistas. Há algumas semanas, a Rádio Caminha visitou o local e as queixas de quem lá trabalha foram mais do que muitas, não surpreendendo, por isso, a decisão da ASAE.
O presidente da Câmara diz ter conseguido evitar o encerramento compulsivo do mercado municipal da vila de Caminha garantindo a realização das obras necessárias em 48 horas.
Os buracos nas paredes e janelas do mercado estão a ser tapados, para evitar a entrada de animais indesejáveis, o pó está a ser varrido e está prometida uma acção de higienização ao local, mas obras de maior vulto ou até um mercado novo não estão para breve.
A ASAE ameaçou encerrar compulsivamente o mercado municipal da vila de Caminha por falta de condições de salubridade. A Câmara Municipal está a esgotar o prazo de 48 horas para a realização de obras que evitem o encerramento daquele espaço que é o único do género na vila de Caminha.