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Sábado, 10 Maio, 2025
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Porque hoje é sexta: JÚBILO

Podemos celebrar com Júbilo e até Rejubilar com os resultados das eleições legislativas. É momento de Júbilo porque os eleitores portugueses que se deram ao trabalho de ir votar, surpreenderam e assustaram políticos e comentadores.

Quando a contagem eleitoral termina com a não eleição pelo PS, de um deputado pelo círculo de fora da europa, só pode ser karma que esse não eleito seja o arrogante presidente da Assembleia da República dos últimos anos.

Se mais ironia ainda fosse necessária, esse ex-deputado é substituído na AR por mais um deputado do Chega, partido cujos deputados esse senhor – apoiante de Otelo em 1975 e sempre presente guarda, perto de Guterres, Sócrates e Costa – maltratou e destratou à rebelia de qualquer espírito democrático que também não seria de esperar num Trotskista.

Mas estes resultados eleitorais, também á esquerda do PS, ou se calhar ao lado, tem permitido perceber a surpresa e o incómodo daqueles que por elegerem uns poucos deputados em Lisboa, Porto e Setúbal se arrogam no direito de falar em nome do povo Português.

E mostram o que verdadeiramente são: vamos unir-nos e reunir para combater na rua o que não conseguimos do voto livre dos portugueses.

Rui Tavares que fala como se tivesse 1 milhão de votos, tenta criar um clima duma geringonça 3, que só não acontece porque existe o Chega, lembrando cada dia, várias vezes, que as esquerdas tem mais deputados que a AD+IL.

Mariana Mortágua, convida todas as esquerdas, incluído o PAN que na Madeira suportou Albuquerque do PSD, para preparar a resistência a um governo a ser formado pela coligação a quem os portugueses deram mais votos e mais deputados.

O Partido Comunista, à falta de encontrar qualquer motivo numa freguesia recôndita, para dizer que ganhou, anuncia uma moção de rejeição a um governo que (ainda) não existe.

Ora, isto diz-nos muito do espírito democrático destes revolucionários que, como Santos Silva, no 11 de Novembro de 1975, ficaram do lado errado da história. A democracia dos votos e as eleições só são bons quando os resultados lhes agradam.

Quando não é assim, não conseguem aceitar e nem sequer digerir a realidade: os eleitores portugueses deram-lhes menos votos a eles todos juntos, do que ao Chega.

Como é possível que o voto de 1.200.000 Portugueses, que não aparecem nas ruas a manifestar-se e nas televisões são ridicularizados, valham mais que os 200 ou 300 mil votos que cada um desses clubes de poetas mortos teve?

50 anos depois do 25 de Abril, ainda não aprenderam?
É a DEMOCRACIA, Habituem-se!

Camposancos, 22 de Março de 2024
[email protected]

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