A Câmara de Caminha vai contrair um empréstimo de curto prazo até ao montante de 1 milhão de euros para pagar os processos judiciais que o anterior executivo perdeu. Foi com este argumento que a proposta foi apresentada e votada em reunião de Câmara pelo executivo camarário caminhense, tendo sido aprovada pela maioria socialista.
O vereador responsável pelas finanças da autarquia, Rui Teixeira, explicou tratar-se de uma medida preventiva para o município ter disponibilidade financeira para pagar os processos em que tem sido condenado.
O presidente da Câmara, Miguel Alves, foi mais longe e revelou que a autarquia já está em incumprimento com alguns dos vencedores das acções a quem a Câmara ainda não conseguiu passar.
O presidente da Câmara deixou em aberto a possibilidade de a Câmara de Caminha ter de pedir mais empréstimos para pagar os processos judiciais.
Desconfiados de que o empréstimo não vai ser utilizado apenas no pagamento das condenações judiciais, os vereadores do PSD pediram que a proposta incluísse que essa verba seja utilizada exclusivamente para o fim que foi votado pelo executivo. O presidente da Câmara negou e garantiu que o empréstimo vai ser utilizado apenas para pagar as condenações decorrentes dos processos que a Câmara de Caminha tem em tribunal.