Os recentes fogos florestais que assolaram o país e o Alto Minho trouxeram mais uma vez para a praça pública um conjunto de temas variados relacionados com a floresta.
É no seio desta discussão que surge a oportunidade de envolver os cidadãos a contribuir na inversão da trágica redução da área ocupada por floresta e dentro desta da área ocupada com a floresta de espécies autóctones.
O turismo de natureza tem cada vez mais adeptos e o interior do país, que tem vindo a beneficiar desta tendência e traz valor para as regiões. Este movimento que reconhece e valoriza a preservação ambiental, as tradições seculares e as gentes estão cada vez mais atentas aos temas ambientais e disponíveis para contribuir para a sua valorização.
É neste contexto que assenta o projeto “FLORESTAR VOLUNTÁRIO”.
Em Arcos de Valdevez serão convocados os principais atores do território, nomeadamente agentes turísticos locais, as associações culturais, sociais e desportivas, a Porta do Mezio, as escolas, os Baldios, as Juntas de Freguesia, o ICF e os próprios serviços da Câmara Municipal, para servirem de interlocutores e intermediários numa ação de reflorestação com espécies autóctones, designadamente carvalho-alvarinho (Quercus robur) e carvalho-negral (Quercus pyrenaica).
A estes interlocutores caberá a missão de sensibilizar a população para a participação cidadã nesta ação voluntaria de florestação.
Em suma, será pedido aos visitantes e residentes no território que levem um pequeno “saco com sementes” que contém informação sobre a sementeira e sejam “pequenas formigas” que espalhadas pelo território vão contribuir para o restauro, valorização e preservação da floresta de Arcos de Valdevez.