A Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, no concelho de Caminha, está em tribunal por causa de um funeral que não correu da melhor forma. O morto, um emigrante em França, foi sepultado na campa errada. Corria o ano de 2010 e o primeiro ano do mandato da social democrata Sónia Fernandes quando o caso aconteceu.
A Rádio Caminha foi ouvir a antiga autarca para tentar perceber o que aconteceu no novo cemitério daquela aldeia, com um homem a ser sepultado numa campa que estava concessionada a outra pessoa.
O cadáver acabou por ser enterrado na campa errada, com os proprietários da sepultura a exigirem que o corpo fosse imediatamente de lá retirado.
Sendo aquela uma campa nova, a Junta de Freguesia propôs uma troca de sepulturas, mas os proprietários não aceitaram. Assim como não aceitaram também a outra solução proposta pela autarquia e o caso acabou mesmo em tribunal.
O caso está agora nas mãos do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga que tenta que as duas partes (Junta de Freguesia e concessionário da sepultura) cheguem a acordo de forma a encerrar o caso. A primeira tentativa não deu resultado, tendo o juiz concedido um novo prazo para chegarem a entendimento.
Se tal não acontecer, o caso terá de ir a julgamento, com o concessionário da sepultura a pedir uma indemnização à autarquia.