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Viana do Castelo: Papa lamenta «trágico acidente» que vitimou D. Anacleto Oliveira, recordado como «autêntica testemunha do Evangelho»

O Papa enviou mensagem para a celebração das exéquias de D. Anacleto Oliveira, lamentando o “trágico acidente” que vitimou o bispo de Viana do Castelo, recordando como “autêntica testemunha do Evangelho”.

O texto foi lido por D. Ivo Scapolo, núncio apostólico em Portugal, no início da celebração que decorre na catedral do Alto Minho.

“Consternado pelo trágico acidente que vitimou D. Anacleto, o Santo Padre apresenta sentidas condolências e assegura viva solidariedade aos clero e fiéis da Diocese de Viana do Castelo e também à Diocese de Leiria-Fátima, como à sua família enlutada”, refere.

O Papa reza por um “zeloso pastor, que foi autêntica testemunha do Evangelho no meio do seu povo, apontando a senda da verdade na caridade e do serviço à comunidade”.

A mensagem, enviada através do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, exorta a sua comunidade diocesano a seguir o rasto evangélico por ele deixado, sabendo que não caminha sozinha, mas com Cristo, seu Senhor”.

Francisco concedeu aos fiéis em luto pelo bispo defunto e a quantos participam na celebração das exéquias a sua bênção apostólica, “como sinal de sincera participação no sofrimento comum”.

A Missa é presidida por D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga e responsável pela província eclesiástica em que se integra a Diocese de Viana do Castelo.

O espaço no interior da Sé foi reservado aos bispos, padres, autoridades, diáconos, acólitos e seminaristas, além do grupo coral e orquestra, além dos familiares de D. Anacleto Oliveira.

O acolhimento dos restos mortais, na última noite, teve caráter reservado, sem quaisquer celebrações públicas.

Hoje, a Catedral abriu portas às 08h00 para a oração livre dos fiéis que, segundo uma entrada controlada e condicionada ao espaço disponível, até às 11h30, altura em que encerrou para desinfeção.

O administrador diocesano pediu que os sinos das igrejas paroquiais tocassem pelas 15h00, no início da Missa de exéquias, “como sinal de convite ao recolhimento”.

“A convocatória que persisto em fazer será, por isso, para que, na hora da Concelebração Eucarística, liguem as redes de comunicação social, com o fim de acompanhar da melhor forma possível as cerimónias fúnebres, que serão transmitidas, em direto, pela Rádio Renascença, pelo Facebook da Diocese e da Viana TV”, escreveu mons. Sebastião Pires Ferreira.

D. Anacleto Oliveira faleceu na última sexta-feira, aos 74 anos de idade, na sequência de um despiste de automóvel, na Autoestrada 2 (A2) perto de Almodôvar; o bispo era o único ocupante da viatura.

Na quarta-feira, os restos mortais de D. Anacleto Oliveira estarão em câmara ardente na Catedral da Diocese de Leiria-Fátima a partir das 10h00; às 15h00 o cardeal D. António Marto preside à Missa Exequial, antes

“Nesta celebração terão prioridade de participação os sacerdotes e os familiares do defunto, para se garantir as precauções de saúde pública determinadas pelas autoridades. Após a celebração, a sepultura será no cemitério das Cortes, terra natal de D. Anacleto”, informou a Diocese de Leiria-Fátima, através do seu site.

OC

Natural da freguesia de Cortes, em Leiria, D. Anacleto Oliveira nasceu a 17 de julho de 1946 e foi ordenado sacerdote a 15 de agosto de 1970; após a ordenação, estudou Sagrada Escritura em Roma e na Alemanha, onde foi capelão de uma comunidade portuguesa durante 10 anos.Nomeado bispo para auxiliar de Lisboa em 2005, pelo Papa João Paulo II, a ordenação episcopal decorreu no Santuário de Fátima no dia 24 de abril desse ano, presidida por D. Serafim Ferreira e Silva, então bispo da Diocese de Leiria-Fátima.

No dia 11 de junho de 2010 D. Anacleto Oliveira foi nomeado por Bento XVI como bispo de Viana do Castelo, o quarto bispo da diocese do Alto Minho, criada pelo Papa Paulo VI em 1977.

Na Conferência Episcopal Portuguesa, o bispo de Viana do Castelo presidia à Comissão Episcopal Liturgia e Espiritualidade e à Comissão de Tradução da Bíblia.

Em agosto, D. Anacleto Oliveira tinha assinalado 10 anos como bispo de Viana do Castelo e 50 de ordenação sacerdotal.

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