A sessão, que aconteceu ontem, insere-se na política municipal de contribuição para o processo de descarbonização. Uma CER corresponde a uma entidade jurídica suportada por um conceito de “proveitos da energia renovável local para satisfazer necessidades locais” e baseia-se numa participação aberta e voluntária, autónoma e controlada por acionistas ou membros que estão localizados na proximidade dos projetos de energia renovável – os quais são propriedade dessa entidade jurídica e por esta desenvolvidos.
Os seus acionistas ou membros são pessoas singulares, PME ou autoridades locais, incluindo Municípios e o seu objetivo principal é propiciar aos seus acionistas ou membros ou às localidades onde opera benefícios ambientais, económicos e sociais em vez de lucros financeiros.
Com a CER – Viana do Castelo, pensada para a Zona Industrial de Neiva, as empresas que integram a Comunidade passariam a consumir 41% da sua energia através da CER, que produziria energia 100% renovável, com redução de custos.
Recorde-se que Viana do Castelo tem acolhido, nos últimos anos, entidades e empresas interessadas no desenvolvimento de projetos inovadores no domínio das energias renováveis oceânicas e também na robótica marinha, promovendo um Cluster das Energias Renováveis Oceânicas que pretende criar mais valor à região.