Assim, cada vianense contribuiu com 57,66 quilos, superando a meta para a retoma de recolha seletiva a nível nacional (PERSU 2020).
O papel/cartão foi o material que apresentou uma evolução mais positiva, registando um crescimento de 16%, seguindo-se das embalagens/metais, que registou um aumento de 9%. O vidro foi o material que contrariou esta tendência, registando uma diminuição de 0,13%, o que poderá estar relacionado com o aumento da produção de bebidas em embalagens tetra pack, como os vinhos, em detrimento do vidro.
Recorde-se que o Município de Viana do Castelo dispõe de mais de 540 ecopontos, cerca de um ecoponto para cada 162 habitantes. Em 2018, cada ecoponto recebeu uma média de quase 10 toneladas de matéria-prima/ano.
A recolha de resíduos indiferenciados (lixo doméstico) registou um aumento de 1,97% face ao ano anterior, totalizando 33.704 toneladas depositadas diretamente em aterro, sem qualquer valorização.
Brevemente, no âmbito da estratégia para a prevenção e redução da produção de resíduos com destino a aterro, os Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC) vão implementar, no perímetro urbano, um sistema de recolha seletiva de biorresíduos alimentares inovador e pioneiro no país, com o objetivo de captar uma maior quantidade de resíduos valorizáveis, que têm vindo a ser desperdiçados enquanto recursos.