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Quinta-feira, 6 Fevereiro, 2025
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Vereadores do PSD pedem esclarecimentos à Câmara sobre intervenção na Rua de São João

Após uma consulta efetuada ao projeto, os vereadores do PSD pediram na última reunião do executivo camarário, alguns esclarecimentos sobre a intervenção que a Câmara se prepara para levar a cabo na Rua de São João em Caminha, no âmbito da reabilitação do Centro Histórico da vila.
A primeira questão levantada pela vereadora social democrata prendeu-se com a localização dos postos de carregamento de viaturas elétricas que segundo a Câmara deverão ficar localizados naquela rua, uma solução que não agrada ao PSD.
“Nós fomos solicitar à Câmara o esboço do projeto previsto para a Rua de São João para tentar perceber o que vai ser feito naquela artéria. Relativamente aos postos de carregamento repetimos aquilo que já dissemos e que é a possível colocação daqueles postos no parque de estacionamento do Tribunal.
Também verificamos através da consulta do projeto que a maior parte dos lugares de estacionamento na Rua de São vão ser retirados, ficando apenas no fundo oito lugares. Se efetivamente aqueles dois pontos de carregamento forem colocados naquela rua então esse número diminui ainda mais. Não nos parece viável tendo Caminha os problemas de estacionamento que tem e por isso sugerimos que esses pontos de carregamento possam ir, como já referimos para o parque de estacionamento ou então para outro local a estudar” apontou.
A existência de poucos locais para cargas e descargas previstos no projeto também mereceu o reparo da vereadora.
Coube ao vice-presidente da Câmara, Guilherme Lagido, responder às duvidas levantadas pela vereadora, começando por esclarecer que a versão inicial do projeto de intervenção da rua de São João até nem contemplava qualquer lugar de estacionamento. “Posteriormente, após discussões com a população e os comerciantes, entendeu-se permitir algum estacionamento naquela rua e ter a preocupação de que os locais de fruição pedonal fossem do lado nascente. Relativamente às cargas e descargas não há grande diferença relativamente ao que existe atualmente”.
Quanto aos problemas de estacionamento na vila Guilherme Lagido admite que isso acontece nos dias de feira e quando há grandes eventos, “mas é assim em todo o lado e fora desses dias Caminha até tem bastante estacionamento relativamente perto do Centro Histórico”, disse.
Quanto ao propósito da intervenção que está a ser levada a cabo no centro histórico, Lagido diz que passa por devolver aquele espaço à fruição das pessoas e tentar alguma desconcentração do ponto central de afluência do público que é o terreiro, tal como aconteceu por exemplo na Rua da Corredoura”.
Quanto à deslocalização dos pontos de carregamento para o Parque do Tribunal, Miguel Alves diz que até uma ideia que lhe agrada. “Aliás essa foi a minha primeira proposta junto dos serviços. Esse assunto não está fechado apesar de ser mais fácil instalar esses pontos da Rua de São João. Se houver possibilidade de os instalar à entrada do parque essa também é a solução que prefiro”.
Quanto ao início da obra, na Primavera, Miguel Alves admite que possa causar prejuízo mas lembra que não é possível fazer uma obra desta envergadura sem que a mesma cause transtornos.
“É impossível fazer esta obra sem prejuízo, aquilo que podemos e vamos fazer é agilizar com a empresa, com os comerciantes e com os moradores no sentido de haver o menor impacto possível. A nossa ideia é que, quando chegarmos ao verão, se consiga libertar ao máximo a rua nem que para isso tenhamos que fazer uma pausa na obra durante o mês de agosto, como aconteceu na Rua Direita. Neste momento ainda não consigo dizer onde e como vai começar a obra, é uma coisa que faremos quando for conhecida a empresa que a vai executar”, disse.

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