A Câmara de Valença terminou 2023 com um resultado líquido positivo próximo dos 300 mil euros e “a maior execução da receita de sempre, no valor de 20,5 milhões de euros”, revelou a autarquia.
O relatório de gestão e contas de 2023, aprovado na quinta-feira pelo executivo, tem ainda uma “execução da despesa de 21 milhões de euros”, acrescenta, em comunicado, aquela autarquia do distrito de Viana do Castelo.
“No desempenho orçamental, é de destacar um superavit de 1,5 milhões euros, tendo o município terminado o ano de 2023 com um resultado líquido positivo próximo dos 300 mil euros, mesmo com uma política de impostos baixos, focada na atração de investimentos e favorável às famílias valencianas”, indica a Câmara de Valença.
A autarquia minhota observa que “os excelentes números conseguem-se num ano particularmente difícil que arrancou com graves prejuízos provocados pelas intempéries, bem como o aumento generalizado dos preços, sobretudo, da energia e dos serviços de recolha de resíduos sólidos urbanos, o que exigiu esforço e investimentos adicionais ao município”.
Quanto aos pagamentos em 2023, “o município não tem valores em atraso e tem vindo a reduzir, significativamente, o prazo médio de pagamento situando-se, atualmente, nos 26 dias”.
Em 2022 esse prazo de pagamento foi de 36 e, em 2021, de 46 dias.
O investimento de capital de 2023, situado nos 6,6 milhões de euros, foi “um dos maiores de sempre”, representando “mais 2,8 milhões de euros do que no ano anterior”.
Estes investimentos “refletiram-se, sobretudo, nas infraestruturas e equipamentos transversais a várias áreas da ação municipal, em especial à educação, à ação social, à saúde, à cultura e ao turismo”, observa.
A autarquia destaca “a aquisição do edifício do Antigo Colégio Português, o avanço da construção da Residência Académica, o projeto e preparação da reabilitação do Centro de Saúde de Valença” ou “o investimento na habitação social”.
A isto soma-se “a preparação da requalificação do pano da muralha da Fortaleza, a ampliação da rede de saneamento básico na Silva, o novo edifício da Academia de Música, o Centro de Interpretação do Mosteiro de Sanfins, o Centro de Apoio à Visitação e Usufruição da Rede Natura, o parque da Marginal do Rio Minho em São Pedro da Torre ou a requalificação da rede viária municipal”.
Lusa