O executivo camarário caminhense, reunido ontem à tarde, aprovou por unanimidade uma proposta apresentada pelos autarcas socialistas para dividir em quatro fases o anteprojecto de requalificação da marginal da vila caminhense, deixado pela anterior equipa do PSD liderada por Júlia Paula.
Depois de em campanha eleitoral ter criticado fortemente a solução apresentada pelos sociais democratas para a requalificar a marginal, o socialista Miguel Alves decidiu, afinal, aproveitar o anteprojecto, dividi-lo em quatro fases e candidatar cada uma dessas fases a fundos comunitários.
A solução foi aprovada por unanimidade, com os sociais democratas a não apresentarem qualquer objecção ao documento que eles deixaram concluído. O porta-voz dos vereadores do PSD, Flamiano Martins, apenas lamentou que a solução apresentada não tenha sido debatida publicamente com a população local.
O presidente da Câmara explicou a necessidade de aprovar rapidamente a proposta de faseamento para ser possível aproveitar os últimos financiamentos do quadro comunitário que está a terminar.
Miguel Alves vai apresentar esta quinta-feira o anteprojecto da marginal de Caminha já dividido em quatro fases à Polis Litoral Norte, para obter o apoio daquele organismo na candidatura da primeira fase a fundos comunitários.
A primeira fase consiste no estreitamento da Nacional 13, transformando-a numa via de menor velocidade, e o consequente alargamento do passeio junto ao rio Minho. Vai ser intervencionado também o Cais da Rua..
É assim posta em prática a solução trabalhada e deixada pelo PSD, como o actual autarca de Caminha admitiu em reunião de Câmara.
O autarca reiterou que a concretização do projecto deixado pelos sociais democratas é a única forma possível de Caminha conseguir requalificar a marginal com a ajuda de fundos comunitários.