A Unidade de Saúde Pública do Alto Minho revelou que, desde quarta-feira e até às 12:00 de hoje, não foram identificados novos casos de ‘legionella’ em Caminha e que os seis doentes internados apresentam um quadro clínico estável.
A Unidade de Saúde Pública do Alto Minho corrigiu hoje para sete o número total de casos identificados no concelho de Caminha, no distrito de Viana do Castelo.
Segundo a Unidade de Saúde Pública do Alto Minho, o idoso de 86 anos, acamado, que foi contabilizado como o oitavo caso, afinal não contraiu a doença.
O homem, que recebeu tratamento no hospital de São João, no Porto, afinal “não reunia todos os critérios” da doença.
De acordo com a Unidade de Saúde Pública do Alto Minho, uma senhora recebeu alta hospitalar, na terça-feira.
A Unidade de Saúde Pública do Alto Minho indiciou ainda estarem seis doentes internados no hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e que estes encontram-se “estáveis”, sendo que apenas um “permanece no serviço de urgência a aguardar vaga no internamento”.
A “senhora internada no Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) está a evoluir positivamente”.
As autoridades continuam a investigar a origem da infeção.
A Unidade de Saúde Pública do Alto Minho acrescentou que “as colheitas realizadas em sete pontos” de Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha, “foram enviadas para o Instituto Ricardo Jorge”.
Hoje estão a ser efetuadas “mais colheitas, noutros pontos” do concelho para determinar a origem da contaminação.
Também a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte indicou hoje que no concelho de Caminha foi identificado um ‘cluster’ com sete casos confirmados até à data, encontrando-se este ‘cluster’ em fase de investigação epidemiológica e de determinação das medidas de saúde pública necessárias para o seu controlo.
Ainda segundo a ARS, um idoso morreu num Estabelecimento Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) em Matosinhos, no distrito do Porto, vítima de ‘legionella’.
Sem avançar quando ocorreu a morte, nem o sexo ou idade da vítima, a ARS Norte referiu que, além deste idoso, há um segundo caso a registar no lar, que não identificou.
LUSA