As Reais Associações de Viana do Castelo e Braga realizam no próximo dia 30 de Novembro, pelas 20h00m, na Quinta da Presa, Meadela, Viana do Castelo, o “Jantar dos Conjurados” no qual o Senhor Dr. Ascenso Simões, Deputado da Assembleia da República, fará uma intervenção sobre o tema “O Início de Portugal”.
No decurso do jantar, terá lugar a cerimónia de entrega dos prémios dos Concursos Escolares organizados pela Real Associação de Viana do Castelo, no ano lectivo 2017/2018, sobre o tema “5 de Outubro de 1143 – O dia em que Portugal nasceu”, intitulados “Viagem no Tempo” para os alunos do 1.º Ciclo e “Um Concurso Para Ti” para os alunos dos 2.ºs, 3.ºs ciclos e ensino secundário, que esteve aberto aos alunos de todas as Escolas do Alto Minho.
Muito nos honraria que o vosso órgão de comunicação social, para além de estar presente na cerimónia de entrega dos prémios, para a qual convidamos o Dr. Miguel Alves, Presidente da Comissão Permanente do Conselho Regional do Norte e Presidente da Câmara Municipal de Caminha, os senhores deputados Dr.ª Ilda Araújo Novo, Eng.º José Carpinteira e o Eurodeputado Dr. José Inácio Faria que já confirmaram a sua presença, divulgasse esta nossa nota.
Em anexo segue a lista de todos os premiados e o regulamento do concurso “Um Concurso Para Ti – Prémio Europeu de excelência”, “Um Concurso Para Ti” e “Viagem no Tempo” onde poderão ser consultados todos os prémios e outras informações de interesse.
Um pouco de história:
Portugal é o único país do mundo que não celebra oficialmente a data da sua fundação como país independente, o dia do seu aniversário. E este sim é motivo de festa, de vaidade e de coesão nacional.
O dia 5 de Outubro de 1143 é a data emblemática em que ocorreu a Fundação da nossa Nacionalidade, devido ao esforço e mérito de D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, que beneficiou da acção desenvolvida, pelo Arcebispo de Braga, Dom João Peculiar, em favor da constituição do novo reino de Portugal
Oficialmente no dia 5 de Outubro é comemorada a implantação da república que teve como acto preparatório o assassinato de El-Rei D. Carlos, por ordem expressa da Carbonária, braço armado da Maçonaria, ignorando as autoridades republicanas – actuais e passadas – que foi no dia 5 de Outubro de 1143, com o Tratado de Zamora e na presença do Legado Pontifício, Cardeal Guido de Vico, que D. Afonso VII de Leão reconhece a existência de um novo Estado, PORTUGAL, como REINO INDEPENDENTE. Aliás, no portal do Governo considera-se o ano 1143 como o ano da Fundação de Portugal, mas esquece-se a data de 5 de Outubro de 1143…
Quando será que a Fundação de Portugal passará a ser condignamente comemorada – no dia 5 de Outubro – apesar de já ter sido há 875 anos?
Portugal foi consolidando a sua identidade nacional e independência ao longo dos séculos e com as vitórias em Aljubarrota e nas Linhas de Torres Vedras ultrapassou respectivamente a crise 1383/85, as Invasões francesas de 1807-1808, 1809 e 1810-1811. Pelo meio uma Ocupação Castelhana que durou 60 anos e que terminou no dia 1 de Dezembro de 1640.
Na noite de 30 de Novembro de 1640, um grupo de intrépidos e arrojados portugueses reuniu-se no Palácio de D. Antão de Almada, em Lisboa, para ultimar os preparativos da revolta que iriam perpetrar no dia seguinte, no sentido de libertarem o Reino de Portugal do jugo de uma dinastia estrangeira e usurpadora dos legítimos direitos da Casa de Bragança.
A vitória alcançada no dia 1 de Dezembro de 1640 veio finalmente permitir, que Portugal fosse devolvido à sua plena independência de nação livre e soberana.
Para comemorar tão afortunado acontecimento, os simpatizantes do ideal Monárquico reúnem-se no tradicional «JANTAR DOS CONJURADOS», recordando ainda os heróis de outrora que nesta região, lutaram para expulsar os Castelhanos.
É pois uma das datas mais significativas da nossa história e fundamental para todos os portugueses, sejam eles monárquicos ou republicanos que importa evocar, numa época em que a nossa soberania é constantemente ameaçada.
Não nos podemos esquecer que se não fosse a Restauração da independência, não existiria o 10 de Junho, o 25 de Abril, etc., uma vez que a agenda dos feriados oficiais Portugueses coincidiria com a espanhola.
Não devemos esquecer a ocupação espanhola de Olivença, território onde durante muitas décadas a cultura portuguesa foi alvo de repressão e violência, designadamente em 1840 com a proibição do uso da língua portuguesa, incluindo nas igrejas. É pois, um imperativo patriótico, exigir que os governantes portugueses não reconheçam a soberania espanhola sobre este território. De igual modo prestarem atenção às intenções espanholas sobre as Ilhas Selvagens, as ilhas portuguesas mais a sul do território, localizadas a 250 quilómetros do Funchal.