O PSD veio a público, através de comunicado, denunciar que as obras de Requalificação do Cais dos Pescadores estão paradas.
No mesmo comunicado, os sociais democratas questionam o porquê do executivo ter esperado pelo último ano de mandato para lançar a obra, e afirmam mesmo que as máquinas foram retiradas.
Criticam ainda o facto de, “no auge da atividade turística, em Caminha, em que milhares de pessoas de deleitam na contemplação do estuário, é de muito mau gosto ter aqueles tapumes, as máquinas e as obras a decorrer, com impacto direto negativo para as centenas de pessoas que utilizam a marginal para os seus passeios e caminhadas” afirmam no comunicado que a seguir se transcreve.
“O ELEITORALISMO E A IRRESPONSABILIDADE DO EXECUTIVO CAMINHENSE
UMA MISTURA EXPLOSIVA
Vem tudo isto a propósito das obras de requalificação do cais dos pescadores, em plena marginal de Caminha. A obra em causa está inserida no Programa Polis e o projeto já estava elaborado, no tempo do executivo PSD. É financiada e paga, por dinheiros comunitários, em 80%, a fundo perdido. É do conhecimento público que a obra estava em condições de ser iniciada, desde o princípio deste mandato. Sendo assim, importa perguntar porque esperou o executivo pelo último ano do mandato?
Por que esperaram pelo Verão para a iniciar?
Por que motivo, depois do arranque da obra, com o depósito de toneladas de inertes de granito de granulometria variável, a mesma está parada, tendo as máquinas já abandonado o local?
Parou. Por que razão?
Todos se recordam como foi lesto o Presidente da Câmara a protagonizar o arranque da mesma, não se poupando a declarações, com pompa e circunstância, no seu habitual número de propaganda. De igual modo, esperar-se-ia que já tivesse explicado as razões que obrigaram à paralisação da obra. A resposta é um silêncio ensurdecedor que dá azo a todas as dúvidas e especulações. Nem sequer pode invocar a “mãe de todos os males”, a herança do PSD. Enquanto se aguardam as explicações do Presidente da Câmara, há factos que são evidentes e indesmentíveis. Foi por desleixo e incompetência que a obra não começou no início do mandato? Ou, simplesmente, por mero eleitoralismo irresponsável? Em plena época balnear, a ação do aterro, nos fundos do rio, tem impacto no areal da Foz e na qualidade das águas, poluindo-as. É assim que atraímos pessoas às nossas praias?
No auge da atividade turística, em Caminha, em que milhares de pessoas se deleitam na contemplação do estuário, é de muito mau gosto ter aqueles tapumes, as máquinas e as obras a decorrer, com impacto direto negativo para as centenas de pessoas que utilizam a marginal para os seus passeios e caminhadas.
