Segundo refere a autarquia, em comunicado, trata-se de “um documento de gestão versátil, com diferentes tipos de respostas e investimentos que, dando atenção àquilo que será mais prioritário em termos sociais, não descuida a importância dos benefícios às empresas e realização de investimentos promotores do desenvolvimento económico, só dessa forma se garantirá a produção de riqueza e criação de emprego”.
De acordo com dados do município, “em fevereiro, Ponte de Lima apresentava uma taxa de desemprego de 2,94 %, a mais baixa do distrito de Viana do Castelo e uma das mais baixas da região norte”.
Segundo a maioria CDS-PP, composta por cinco elementos, o Plano de Atividades e Orçamento (PAO), aprovado em novembro e que irá agora ser submetido à apreciação da Assembleia Municipal, foi elaborando tendo em conta um “cenário de grande imprevisibilidade provocado pela pandemia covid-19 e na esperança de que rapidamente se resolva”.
“O ano de 2021 adivinha-se como difícil em termos sociais e económicos para muitas famílias e empresas do concelho, à semelhança daquilo que se verifica ao nível mundial numa situação sem precedentes, sendo fundamental o esforço coletivo que promova o caminho da retoma progressiva da atividade económica e do bem-estar social”, sustenta a autarquia.
O documento “reforça o sentido da estratégia que tem vindo a ser adotada pelo município”, e aponta como “pilares de desenvolvimento” as áreas “da educação e valorização profissional, a ação social, o apoio ao desenvolvimento empresarial e criação de emprego e o ambiente e a valorização dos recursos endógenos”.
“A disponibilidade orçamental do município, que mantém indicadores muito positivos ao nível da eficiência financeira, irá permitir conceder os apoios extraordinários, no combate à pandemia covid-19 e aos seus efeitos nas instituições e empresas”, sustenta.
O PAO para 2021 contou com os votos contra dos dois vereadores do movimento Ponte de Lima, Minha Terra (PLMT), Abel Baptista e Maria João Sousa.