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Quarta-feira, 15 Janeiro, 2025
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Politica: PSD com os olhos postos no estado da saúde do Alto Minho

No distrito de Viana do Castelo há apenas um médico dermatologista para todos os utentes deste território, este foi um dos temas que esteve em cima da mesa numa reunião solicitada pelo PSD para medir o pulso ao estado da saúde no território.
O presidente da distrital do PSD, Olegário Gonçalves, a deputada da Assembleia da República, Emília Cerqueira, o agora recém-eleito vice-presidente do PSD distrital, Paulo Órfão e ainda o enfermeiro membro da Ordem dos Enfermeiros, José Domingos Coelho, reuniram com o Dr. Nelson Rodrigues, presidente do Conselho sub-regional de Viana do Castelo da Ordem dos Médicos e, ficaram a saber que há especialidades na Unidade Local de Saúde que têm falta de médicos. Dermatologia é uma dessas áreas que não tem especialistas suficientes para dar resposta às necessidades da população, o que obriga muitas vezes a que os utentes tenham que recorrer ao privado, ou então esperar meses e anos para conseguirem uma consulta. Cardiologia, radiologia, hematologia e ainda a área da reabilitação são outras das especialidades afetadas pela falta de profissionais.

Embora atualmente haja apenas uma pequena percentagem de pessoas sem médico de família no distrito, 2023 será o ano de maior volume de reformas e isso deixa preocupados os elementos do PSD, que temem que essa situação possa ainda agravar a falta de médicos em especialidades e condicionar o acesso a médico de família.

Quanto ao estado do hospital central em Viana do Castelo, a urgência é o serviço que levanta maiores preocupações. Ano após ano, o espaço continua a degradar-se e, sem obras à vista faltam condições para que os profissionais de saúde possam exercer o seu trabalho e para que os utentes tenham o atendimento desejável.

Para PSD do Alto Minho, é fundamental que a ULSAM consiga responder às necessidades da população, assegurando os melhores serviços de saúde. “Queremos sempre o melhor para a população do Alto Minho e vamos continuar a reivindicar junto das entidades e do Estado para que o distrito não fique esquecido nesta matéria. Sabemos o peso que a saúde tem para quem vive no Alto Minho e para quem escolhe este território para viver. Quem cá está tem que saber que tem um hospitais e centros de saúde capazes de dar respostas às necessidades das pessoas”, defende o presidente da distrital do PSD, Olegário Gonçalves.

Uma das maiores preocupações é o do financiamento da ULSAM, pois o distrito de Viana do Castelo é ainda aquele que menos verbas recebe por cada utente. São 668€ por habitante, e este é o menor valor de todo o país, com o valor seguinte atribuído a ser superior a 700€. Valores que influenciam até as condições físicas dos serviços no distrito.

“Consideramos que tem que haver uma discriminação positiva para com este território. Só assim poderemos continuar a atrair pessoas para viverem cá, para regressarem dos países para os quais emigraram e sentirem-se seguras sabendo que têm os serviços de saúde necessários. Não podemos aceitar que as nossas condições se deteriorem. Sabemos que Sistema Nacional de Saúde tem as suas dificuldades, algumas muito sérias, mas sabemos que se pode fazer mais nesta matéria e o distrito precisa que o Governo lhe preste mais atenção”, afirma o presidente da distrital do PSD.

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