Paredes de Coura integra o restrito núcleo de municípios portugueses que dispõem de um Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil já em vigor, após a sua aprovação pela Comissão Nacional de Proteção Civil e posterior publicação em Diário da República de 21 de outubro.
O documento entrou em vigor no dia seguinte à sua publicação e pressupõe agora a execução de um exercício prático de teste à capacidade operacional.
O edil Vitor Paulo Pereira referiu que “este plano resultou do empenho da Câmara mas também da colaboração dos courenses, das instituições do concelho e da articulação com a proteção civil. É, por isso, uma demonstração da cooperação institucional e da união das pessoas – a quem temos de agradecer”.
O PMEPC é um Plano de âmbito municipal, elaborado pelo Município de Paredes de Coura, mediante parecer prévio da Comissão Municipal de Proteção Civil e da Autoridade Nacional de Proteção Civil e aprovado pela Comissão Nacional de Proteção Civil, que abrange uma área total de aproximadamente 13 800ha (138 km²), dividida em 11 freguesias e 5 uniões de freguesias.
Os Planos de Emergência de Proteção Civil são documentos formais nos quais as autoridades de Proteção Civil, nos seus diversos níveis, definem as orientações relativamente ao modo de atuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de Proteção Civil imprescindíveis à resposta e à reposição da normalidade, de forma a minimizar os efeitos de um acidente grave ou catástrofe sobre as vidas, a economia, o património e o ambiente.
São, assim, documentos desenvolvidos com o intuito de organizar, orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias à resposta, pelo que devem ser adequados às características locais. Deverão também permitir antecipar os cenários suscetíveis de desencadear um acidente grave ou catástrofe, definindo a estrutura organizacional e os procedimentos para preparação e aumento da capacidade de resposta à emergência.
Sobre a importância do documento acrescentou Vitor Paulo Pereira que “apesar das pessoas desvalorizarem os planos e acharem que se trata de mais burocracia, a verdade é que este documento é fundamental. Ele identifica os maiores riscos a que estamos sujeitos enquanto concelho – e que são as nossas fragilidades – e organiza a reação necessária perante cada um para proteger e garantir a segurança dos courenses. Para nós a segurança das pessoas é essencial e, por isso, apostamos nele e continuaremos sempre a trabalhar para melhorar”, concluiu.