Nos últimos três dias, 13 pessoas morreram e 23 ficaram com ferimentos considerados graves na sequência de acidentes rodoviários nas estradas portuguesas, segundo o balanço atualizado da Guarda Nacional Republicana (GNR) sobre a ‘Operação Páscoa 2023’.
Nos últimos três dias, a GNR fiscalizou um total de 18.584 condutores, dos quais 237 conduziam com excesso de álcool. Destes, 135 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 grama por litros, nível considerado crime e punível com pena de prisão.
Foram, ainda, detidas 65 pessoas por conduzirem sem carta. Ao todo, a GNR detetou 3,650 contraordenações rodoviárias em três dias.
Em 2022, já sem restrições de circulação da pandemia, registaram-se três mortes e 28 feridos graves em 850 acidentes, em cinco dias. Em 2019, o último ano pré-Covid-19, morreram sete pessoas e 30 ficaram gravemente feridas, em 921 acidentes rodoviários, também em cinco dias.
Só no sábado, morreram mais pessoas (oito) do que em todos os dias tanto da operação de 2022 (três), como da de 2019 (sete).
Durante esta época festiva, a autoridade aconselha a população a adotar uma “condução atenta, cautelosa e defensiva”, em que seja adequada “a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário” e em que se evitem “manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes”.
A operação “Páscoa 2023” da GNR decorre até terça-feira.