A Guarda Nacional Republicana está a promover, até ao próximo dia 18 de fevereiro de 2024, uma campanha de prevenção e sensibilização, com o objetivo de sensibilizar para a eliminação da violência e todas as formas de agressão existentes em relações de namoro, especialmente entre os jovens, onde estes comportamentos são precoces e mais facilmente evitados no futuro.
Com o intuito de alterar comportamentos e evitar que a violência se prolongue no futuro, é intenção, com esta campanha, sensibilizar os jovens, para que digam não à violência e para que consigam travar este tipo de comportamentos quer para si próprios quer para os outros. O objetivo é incentivar todos os jovens a denunciar e a não aceitar qualquer tipo de violência psicológica, emocional, física, social ou sexual.
É importante alertar os jovens para a importância das relações saudáveis, baseadas em princípios e valores tais como a autoestima, o respeito e a tolerância, que são pilares das relações de namoro, promovendo uma cultura anti-violência através de uma maior consciencialização. Para isso, a Guarda Nacional Republicana (GNR) continua a direcionar e a priorizar o Policiamento Comunitário para junto das escolas e para a educação e sensibilização dos mais jovens.
A prevenção, a investigação e o acompanhamento do crime de violência doméstica constitui-se como uma absoluta prioridade para a Guarda Nacional Republicana.
Durante o ano de 2023, na área de responsabilidade da GNR, foram registados 1 497 crimes de violência no namoroem todas as faixas etárias. Desses crimes, 434 vítimas encontravam-se na faixa etária até aos 24 anos. Em 2022 foram registados 1 421 crimes de violência no namoro, em todas as faixas etárias, registando-se 244 vítimas com idade até aos 24 anos.
A violência no namoro traduz-se na violência psicológica e emocional, na violência física e social, e na violência sexual. O impacto deste tipo de violência em idades precoces pode ser a aceitação desta violência no futuro, comprometendo as vítimas envolvidas, as suas famílias e a sociedade no seu conjunto.
“A violência não é uma opção. Denunciar é uma responsabilidade coletiva”, refere aquela força policial.