A Câmara Municipal de Caminha veio a público, através de comunicado enviado à redação do Jornal C, rejeitar as acusações de “ilegalidade” formuladas pelo PSD sobre a obra da ecovia da marginal de Caminha.
“Mais uma vez, os vereadores do PSD de Caminha lançaram um comunicado após a reunião de Câmara com argumentos que não usaram na discussão e com acusações de ilegalidade que são graves e mentirosas. Sobre as alegações dos vereadores do PSD cumpre esclarecer o seguinte:
1 – Não é verdade que os vereadores do PSD não conheçam o projeto da Marginal de Caminha. Se não conhecem, deviam conhecer: o projeto foi aprovado e anunciado no mandato da Dra. Júlia Paula. Só não foi é feito.
2 – Não é verdade que os vereadores do PSD não saibam nada sobre a obra da ecovia da Marginal de Caminha. Se não sabem, deviam saber: o financiamento foi anunciado publicamente no dia 11 de maio de 2018 no âmbito do Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS).
3 – Não é verdade que os vereadores do PSD não tivessem conhecimento de que as obras iam avançar. Se não tinham, deviam ter lido o Orçamento 2021 que tanto criticaram: a obra consta do Plano de Atividades e está sustentada financeiramente.
4 – Não é verdade e é de extrema gravidade, que os vereadores do PSD acusem a Câmara Municipal de não ter feito o concurso público da empreitada. Isso seria ilegal, uma irresponsabilidade que não existe no Município há muitos anos: o procedimento foi lançado e publicado no Diário da República de 25 de março de 2020, adjudicada a 25 de maio de 2020 e obteve o visto do Tribunal de Contas a 10 de julho de 2020. Só a má-fé ou a preguiça do PSD pode justificar esta inconcebível acusação”.
No meio de uma pandemia que castiga a população e a economia, a Câmara Municipal sublinha que “tem feito tudo para combater os seus efeitos e continuar a fazer a obra que prepara o futuro. Percebe-se que o PSD esteja incomodado com o facto de a Câmara Municipal estar a fazer muita obra que foi prometida no passado e nunca concretizada mas não vale tudo no debate político e nas acusações pessoais. Da parte do Município, o que podemos garantir é que estamos concentrados a servir a população e não pararemos de fazer as obras que a população necessita e que os recursos financeiros permitem”, conclui a Câmara de Caminha.