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Monção reúne especialistas para debater linha eléctrica de alta tensão

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Abrir o debate à comunidade em geral e aos especialistas em particular. É esse o objectivo da Câmara de Monção, que agendou para o dia 8 de Fevereiro, um Sábado, uma conferência sobre a linha de alta tensão que vai atravessar o território do Alto Minho. O encontro vai contar com a presença de vários especialistas que estão a ser contactados pela autarquia, sobretudo estudiosos sobre o impacto que este tipo de infra-estruturas tem na saúde da população.

É que, como sublinha a vice-presidente da Câmara de Monção, Conceição Soares, o estudo de impacto ambiental que está em consulta pública até 13 de Fevereiro, debruça-se sobre os impactos que esta linha de 400 kilowatts vai ter na fauna e flora local, mas esquece-se de avaliar o impacto na saúde pública. Um debate aberto a toda a região do Alto Minho.

Em causa está a construção de uma linha eléctrica de alta tensão, de 400 kilowatts, a mais potente em território português, que vai ligar a rede eléctrica Galega à rede eléctrica nacional, atravessando todo o Alto Minho até à Póvoa de Varzim.

No distrito de Viana do Castelo, a esta auto-estrada da energia apenas escapam os municípios de Caminha e Ponte da Barca.Todos os outros serão atravessados por esta linha de alta tensão. Um dos mais afectados, segundo o estudo de impacto ambiental agora em consulta pública, é o de Monção.

Apesar das manifestações recentes de desagrado, a verdade é que o projecto é conhecido da autarquia local desde 2011. A vice-presidente do executivo, Conceição Soares, defende a actuação da Câmara de Monção  explicando que o que lhe foi pedido, em 2011, foi um parecer sobre a melhor localização territorial para uma linha eléctrica, mas que na altura a equipa camarária desconhecia os impactos do projecto, só agora revelados no estudo de impacto ambiental.

A autarca  de Monção diz não compreender como é que há um estudo de impacto ambiental que dá parecer positivo à construção desta linha de alta tensão, mesmo não existindo a avaliação do impacto na saúde pública, quando há um estudo que impede a construção de um parque eólico no território monçanense devido aos impactos que irá provocar na população do lobo, uma espécie protegida.

Questões que vão ser debatidas com população e especialistas num encontro que a Câmara de Monção agendou para o dia 8 de Fevereiro no cine teatro João Verde, mas que é aberto a todas as autarquias e população do Alto Minho.

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