A ASAE esteve no passado fim-de-semana no mercado municipal de Caminha onde as condições de trabalho são claramente degradantes. O edifício, construído há mais de 3 décadas, nunca mais foi requalificado, levando à fuga dos comerciantes que trabalhavam naquele espaço.
Atualmente apenas 6 bancas, dos cerca de cerca de 3 dezenas de espaços comerciais estão ocupados e os comerciantes que lá trabalham não se mostram satisfeito com as condições em que o edifício se encontra.
Já em Campanha Eleitoral, o anterior executivo camarário liderado pelo PSD lançou uma obra de recuperação do mercado municipal avaliada em 35 mil euros. À Rádio Caminha, o ex-vereador responsável pela empreitada, Mário Patrício, explicou que o objetivo era capacitar o espaço para mais uns 5 anos de trabalho enquanto se resolvia a questão da requalificação da marginal de Caminha, que envolvia a construção de um novo mercado municipal. Entretanto, as obras no mercado pararam mas o ex-autarca não conhece a razão.
Em declarações ontem ao Jornal C, o atual vereador das Obras Públicas, o socialista Rui Teixeira, explicou que as obras pararam por iniciativa do empreiteiro, que o atual executivo não está agradado com a requalificação programada para o local, mas também adiantou que não há dinheiro para construir um novo mercado.
O presidente da Junta de Freguesia de Caminha, Miguel Gonçalves, defendeu durante a campanha eleitoral, tal como o atual presidente da Câmara, a necessidade de construção de um novo mercado municipal, mas admite que é necessário conseguir encontrar financiamento comunitário para poder avançar com o projeto.
Enquanto isso, os comerciantes do mercado municipal de Caminha dizem vender o melhor peixe de Portugal no pior mercado do país.