Mais de uma centena e meia de estudantes estrangeiros vai frequentar o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) em regime de mobilidade este ano letivo.
A grande maioria é proveniente da europa, mas o IPVC foi igualmente escolhido por estudantes oriundos do Brasil, Arménia, Ucrânia, Moldávia, Cabo Verde e Angola.
Estudantes que chegam até ao Alto Minho ao abrigo de programas como o Erasmus+, Erasmus Mundus e de parcerias bilaterais estabelecidas com países terceiros. O Politécnico de Viana acolhe igualmente estudantes internacionais que optaram por fazer todo o seu curso de licenciatura numa das suas escolas superiores.
Para Florbela Correia, vice-presidente para as Relações Internacionais, esta procura por parte de alunos internacionais em mobilidade apenas confirma “que o IPVC está a deixar a sua marca de qualidade académica no plano internacional”, relembrando que “ não vêm só alunos de países europeus, como era “habitual” até então, mas de todas as partes do mundo”. Quanto ao impacto destes projetos, a vice-presidente salienta a importância da “partilha de culturas, de saberes e modos de estar ser muito importante para a construção de uma cidadania ativa e consciente”, por um lado e, por outro, sublinha que “estes alunos vão ser, nos seus países, embaixadores do IPVC, do Alto Minho e de Portugal”.
Para facilitar a integração destes novos estudantes, o Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional (GMCI) do IPVC conta com a ajuda dos “guide friends” e promove um conjunto de atividades em articulação com estudantes, escolas e entidades locais.
Exemplo disso mesmo é o curso Intensivo de Português que decorre na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC que, para além da aprendizagem da língua, proporciona aos estudantes um melhor conhecimento de alguns aspetos da geografia, da história, da gastronomia e da cultura de Portugal e em particular do Alto Minho. Uma receção na autarquia de Viana do Castelo, visitas a Guimarães, Braga e Porto fazem igualmente parte de um programa de integração que decorre ao longo de todo o ano e que promove igualmente a vertente social e solidária. “Um dos objetivos do programa de integração é fomentar o convívio destes jovens com toda a comunidade, nomeadamente com a Academia Sénior com quem fazemos o tradicional magusto ou a sardinhada”, explicou fonte do GMCI.
