A equipa do investigador Hélder Cardoso Cruz, da Universidade do Porto e do Instituto de Biologia Molecular e Celular, foi distinguida com o prémio de investigação básica, pelo estudo da dor crónica em ligação com défices de memória, aprendizagem e atenção.
Em comunicado, a autarquia cerveirense felicita a importância deste avanço na área da dor desenvolvido por um jovem natural de Vila nova de Cerveira, “mais um exemplo de sucesso”.
“Esta investigação teve como objetivo avaliar se a prevalência de síndromes dolorosos pode contribuir para uma deficiente transmissão dopaminérgica, e se essas perturbações podem afetar a normal codificação de memórias de curto prazo no hipocampo contribuindo para uma degradação da performance cognitiva”, explicou o cerveirense Hélder Cruz, investigador principal do estudo vencedor na categoria de Investigação Básica. E acrescenta: “de futuro, estes resultados poderão ajudar a compreender como a dor interage com outros circuitos do cérebro de forma a reverter essas perturbações”.
A cerimónia de entrega dos prémios irá decorrer no dia 01 de julho, pelas 17 horas, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.