Construída há mais de 40 anos com cobertura de fibrocimento, que contém amianto, a escola EB 2,3 S de Caminha espera há dois anos por obras de restauro.
Quando o edifício foi construído não estava previsto que ali funcionasse o ensino secundário. Ao longo dos anos a escola foi sofrendo sucessivas adaptações, procurando dar resposta às sucessivas solicitações, mas está agora à beira da ruptura.
A directora do agrupamento de escolas do concelho, Maria Esteves, sublinha as dificuldades de um estabelecimento de ensino responsável por formar os jovens de Caminha.
Os alunos de Caminha são obrigados a estudar num edifício velho, com cobertura com amianto, pondo em risco a saúde dos utilizadores, sem aquecimento nos dias frios de Inverno.
A apenas 25 quilómetros, a capital do distrito tem duas escolas totalmente renovadas para onde os estudantes de Caminha estão a fugir. Até porque a EB 2,3 S, devido às condições infra-estruturais, não consegue alargar a oferta educativa.