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Quinta-feira, 28 Março, 2024
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Economia: AEVC teme que algumas empresas não resistam às medidas do Estado de Emergência

A Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) no seguimento das sucessivas questões que tem colocado e das dúvidas que tem suscitado junto das Instituições e Organismos competentes sobre o Decreto 8/2020 , de 8 de novembro, que regulamenta o actual Estado de Emergência, considera que “a falta de regulamentação especifica”, na manhã desta quinta – feira ,sobre as actividades económicas que poderão estar abertas nos próximos fins de semana, em que horários e em que condições , de acordo com as
informações do Sr. Primeiro Ministro na Comunicação Social, “constitui uma evidente falta do cuidado com aqueles que têm desde o primeiro minuto obedecido e colaborado na adopção de medidas sanitárias recomendadas pela DGS na salvaguarda da saúde dos seus Clientes e no bom funcionamento dos seus estabelecimentos”.

A posição da AEVC foi tornada pública através de comunicado que alerta para outras questões, nomeadamente “tratamento diferenciado”.

“Impedidos de uma forma informada de se adaptar sobre o ponto de vista logístico e comercial ás medidas adoptadas e a constatar o tratamento diferenciado que sofrem , quer nas medidas , quer na concretização das mesmas, sentem que “o esforço colectivo “ que é pedido no combate á pandemia é, injustificadamente, só de alguns”.

Não querendo de maneira nenhuma sobrepor-se ás Eentidades competentes, “que respeitamos”, mas avaliando as medidas anunciadas com a justificação que apresentam para a sua implementação, “começamos a duvidar do seu merecimento e da sua eficácia como forma de contenção do vírus”.

Para a AEVC “o prolongamento no tempo de medidas restritivas do funcionamento para algumas actividades económicas , que já estão moribundas”, é uma grande preocupação.

“Percebemos que vivemos tempos excepcionais que não podem justificar a falta de cuidado e as restrições que parte da actividade económica está votada , bem como a falta de apoio efectivo ,como temos reivindicado e também sem discriminação., para a manutenção dos seus negócios.
Estranhamos e protestamos contra o favorecimento da grande distribuição, onde se vende de tudo , em detrimento do comércio não alimentar e da restauração. Obviamente que aquela, em período alargado e com campanhas promocionais, não deixarão de fazer o seu S.Miguel em tempos de pandemia. E as outras ?
Se entretanto não for publicada a regulamentação da autorização de abertura dos estabelecimentos , as condições em que os mesmos podem abrir e o seu horário de funcionamento , informaremos que quanto ao exposto se mantém o regime que até agora vigora , previsto na Resolução do Conselho de Ministros de 2 de Novembro.
A capacidade de resiliência do aparelho empresarial , já o demonstrou , é enorme. Mas como tudo, um dia acaba”, refere o comunicado.

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