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Sexta-feira, 19 Abril, 2024
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Covid 19: Câmara de Monção ativou Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil

A Câmara de Monção informou hoje ter ativado o seu o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil (PMEPC) dada a “previsível evolução” da pandemia de covid-19 “e a necessidade de prevenir os seus efeitos na população”.
Segundo fonte autárquica, trata-se do primeiro plano municipal a ser ativado no distrito de Viana do Castelo.

A decisão foi comunicada, hoje, pela câmara presidida por António Barbosa, através da página oficial da autarquia no Facebook.

Na publicação, o município explica que a implementação daquele plano resultou de uma reunião, na terça-feira, da Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC).

“Esta decisão, objeto de grande reflexão e ponderação no seio da CMPC, vem formalizar todo o trabalho efetuado, até agora, no âmbito da prevenção e contenção do covid-19, legitimando o desenvolvimento de ações futuras e a concretização eficaz do seu cumprimento, de forma a apoiar e proteger os munícipes. A ativação do plano implica o estado de prontidão operacional de todos os agentes de proteção civil e serviços previstos no PMEPC”, destaca a nota.

No balanço diário que o autarca publica na sua página oficial no Facebook, António Barbosa informou na terça-feira estarem confirmados seis casos de infeção pelo novo coronavírus, 37 pessoas em quarentena e 215 em isolamento  profilático.

A ativação do PMEPC “já foi comunicada à Autoridade Nacional de Emergência da Proteção Civil (ANEPC), tendo ainda sido informadas as juntas de freguesia do concelho e os concelhos limítrofes de Melgaço, Valença, Arcos de Valdevez e Paredes de Coura”.

Segundo a autarquia de Monção, “desde o início da pandemia, decretada pela Organização Mundial de Saúde, no dia 11 de março, foram aprovadas, no seio da CMPC, várias medidas de contenção e prevenção da covid-19, umas com alcance público e outras com uma abordagem mais técnica”.

O município apontou, entre outras, a criação de linhas de apoio (social e empresas e trabalhadores), acolhimento de filhos, ou de outros dependentes, até aos 12 anos, de trabalhadores de serviços essenciais, cuja mobilização para o serviço ou prontidão obste a que prestem assistência aos mesmos, a desinfeção das vias públicas, entrega de alimentação ao domicílio às crianças com acompanhamento regular dos Serviços de Ação Social.

Foram “ainda definidos locais de isolamento social para doentes, com necessidades de vigilância e cuidados médicos, foi criado um posto de acolhimento temporário, com 13 salas, no pavilhão da Escola Secundária de Monção, a pouco metros do Centro de Saúde de Monção, no Serviço de Urgência Básica (SUB) está instalada um espaço para acolhimento e triagem, criando corredores de segurança, um para profissionais de saúde, outro para infetados com covid-19“.

“No SUB, foi ainda criada uma ala para separação dos doentes com patologias respiratórias e, no estacionamento coberto, foram montadas tendas, servindo como áreas limpas e de descontaminação”, sustenta autarquia.

Estão ainda “identificados locais para isolamento profilático de profissionais de saúde, forças de segurança, forças de proteção e socorro, e utentes das IPSS e definidos vários locais (bungalows, sedes de associações, centros e residências paroquiais), considerando-se também, caso seja preciso, os edifícios escolares encerrados temporariamente”.

“Numa fase posterior, mediante a evolução do vírus, poder-se-á ainda recorrer ao alojamento privado, estando devidamente sinalizadas três estruturas hoteleiras com uma capacidade total de 153 camas”, sublinha a publicação.

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