Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, André Ventura, anunciou também que o partido questionou o gabinete do primeiro-ministro “sobre a manutenção em funções do secretário de Estado Miguel Alves e sobre as condições de natureza política para a sua sustentabilidade no cargo”.
“Temos um secretário de Estado que é um dos homens fortes do primeiro-ministro, e por consequência um dos homens fortes do Governo, que é suspeito não de ilícitos comuns, banais, mas de ilícitos de natureza económico-financeira”, apontou o líder do Chega.
André Ventura considerou também que “um político envolvido em suspeitas deste tipo não se pode escudar no segredo de justiça, tem que ir a público e dar os esclarecimentos que têm de ser dados sobre situações tão graves como as que estão em causa”.
“Os políticos têm uma especial responsabilidade de informação quando são envolvidos, bem ou mal, neste tipo de processos”, defendeu, considerando que o secretário de Estado “deveria ter dado explicações sobre os processos que o envolvem”, mas “não o fez”.