A autarquia vianense está a reabilitar e reconverter um espaço do navio Gil Eannes para ali abrir a “porta de entrada” do Centro de Mar de Viana do Castelo. Assim, a 16 de Novembro, é inaugurado o Centro de Interpretação Ambiental e de Documentação do Mar.
A empreitada está orçada em mais de 550 mil euros, financiados pelo ON2, e implica um conjunto de adaptações do navio às novas funções complementares às que já aí estão a funcionar, designadamente, a musealização do próprio navio, que permite a visita. O objectivo é, segundo fonte da autarquia, “melhorar os acessos e as condições gerais de circulação e segurança do espaço”.
As novas componentes a instalar – áreas para serviços do Centro de Mar, Centro Interpretativo Ambiental, que inclui um percurso museológico e interpretativo sobre a cultura marítima de Viana do Castelo, e Centro de Documentação Marítima – obrigam a acrescentar à exposição existente, fundamentada numa musealização convencional e interpretativa do próprio navio enquanto objecto patrimonial, duas novas componentes expositivas: uma de carácter interactivo e “remissivo” (porque remete o visitante para o território local e regional envolvente, através de uma fio condutor que se centra na temática global da cultura e vivência marítimas) e uma de carácter imersivo (apoiada fundamentalmente no recurso ao audiovisual).
O novo espaço será dotado, entre outras valências, de equipamentos multimédia, um mini-auditório, a possibilidade de acesso a consultas, áreas de apoio ao empreendedorismo e economia náutica e diversas experiências audiovisuais interativas.
A primeira exposição “Um Mar de Oportunidades” inaugura juntamente com o Centro a 16 de Novembro, Dia Nacional do Mar, e irá explorar forma visual algumas das áreas mais marcantes da relação de Viana do Castelo com o mar.
O “Centro de Mar” integra-se como projeto âncora no Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar e assume-se como “uma aposta, de entre o conjunto de operações que o constituem, no desenvolvimento da náutica de recreio e dos desportos náuticos enquanto componentes relevantes para o reforço da posição de Viana do Castelo como uma “cidade da náutica do atlântico””.