O PS já reagiu ao comunicado emitido pelo PSD de Caminha referente ao processo “Maria Antonieta”, em que era arguido o jornalista Manso Preto.
O Partido Socialista de Caminha e Vila Praia de Âncora repudiam veementemente as afirmações tornadas públicas pelo PSD Caminha, dizendo que na política não vale tudo.
“As insinuações, as suspeições, as calúnias e as acusações lançadas pelo PSD contra o Presidente da Câmara Municipal, Miguel Alves e o Presidente da Comissão Política Concelhia do PS Caminha, Joaquim Guardão, revelam bem o íntimo e a má formação política e cívica dos dirigentes daquele que é o maior partido da oposição, o PSD Caminha”, pode ler-se num comunicado enviado às redacções.
Contactado pela Rádio Caminha, Rui Lages, dirigente do PS de Caminha, diz que estas insinuações e acusações da concelhia laranja demonstram que “o PSD está fragilizado e sem liderança”
Rui Lages admite mesmo a possibilidade de os visados do “vil ataque” do PSD recorrerem às instâncias judiciais competentes, para assim reporem o seu bom nome e dignidade.
O PSD de Caminha refere, em comunicado, que a ex-presidente da Câmara Júlia Paula Costa foi “alvo de uma das maiores cabalas políticas de que há memória, da qual se conhecem agora , publicamente, os protagonistas”. O PSD considera que “não é inocente o facto de algumas testemunhas serem as mesmas em todos os processos colocados de forma anónima, à ex presidente de Câmara”. Aquela força política refere-se concretamente a Rosa Sampaio, assessora de comunicação da autarquia caminhense e Joaquim Guardão, presidente da concelhia do PS de Caminha.
Para o PSD de Caminha, “fica a séria dúvida se quem criou toda esta cabala à volta da dra Júlia Paula, serão o mesmos que conseguiram uma vitória política há três anos atrás, depois de tanto tempo a fazerem denúncias com base em habilidades e anonimatos”.