O executivo camarário aprovou na última reunião de Câmara, a adesão do município de Caminha à associação de Municípios da Serra d’Arga.
A proposta de adesão foi aprovada com os votos favoráveis do PS e abstenção do PSD que lamentou que uma associação que até tem um propósito nobre, acabe por se tornar num pretexto para arranjar cargos e encargos substanciais para as Câmara municipais.
A vereadora Liliana Silva referia-se concretamente aos encargos que as câmaras vão ter que suportar com o pagamento de funcionários e outras despesas de logística que a associação prevê.
“Está dotada a verba (ainda que provisória) de mais de 2500 euros mensais só para o diretor executivo”, sublinha.
Segundo o PSD o trabalho que vai ser desenvolvido por esta nova associação podia muito bem ser feito por associações concelhias que já existem.
Finalmente os vereadores da oposição duvidam que seja a Serra d’Arga a lucrar com tudo isto.
A prioridade passa pela criação de uma Área Protegida de Interesse Regional que dê continuidade ao projeto intermunicipal “Da Serra d’Arga à Foz do Âncora”. Cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte 2014-2020 (Norte 2020), o projeto “Da Serra d’ Arga à Foz do Âncora” constitui-se como uma mais valia e um passo importante para a valorização da Serra d’Arga, cuja paisagem resulta da interação harmoniosa entre o ser humano e a natureza, evidenciando, simultaneamente, grande valor estético, ecológico e cultural. A sua execução permitiu confirmar e justificar, do ponto de vista científico, a enorme riqueza dos valores em presença na Serra d’ Arga, descobrir valores, identificar suscetibilidades e potencialidades que reforçam a necessidade de conservar e valorizar este território do ponto de vista da natureza e da biodiversidade, mas também do ponto de vista da sua dinamização socioeconómica.
Pretende-se que a atuação na área abrangida pela Serra d’Arga se alicerce numa dinâmica supramunicipal de cooperação e complementaridade, conducente à promoção de uma identidade territorial a uma maior capacidade de captação e aplicação de investimento, atendendo aos objetivos de conservação e valorização da área e a melhoria das condições de vida das populações locais.