A informação foi avançada, hoje, pela Câmara de Caminha com base nos dados publicados pelo Jornal de Negócios, a partir da informação oficial, ou seja, dos dados disponibilizados pela Autoridade Tributária (AT), que detalham o número de declarações por município e a coleta líquida de IRS.
Em comunicado, a autarquia caminhense adianta que desceu o IRS por duas vezes em quatro anos, para ajudar as famílias e incentivar a economia local obtendo, agora, o reconhecimento nacional.
Depois de Lisboa, Águeda, Albufeira, Óbidos e Cascais, surge Caminha com uma taxa de participação variável no IRS de 3,5% e uma poupança média de IRS (em euros) de 56 euros, aliás o mesmo montante do quinto município desta tabela (Cascais).
“Assumimos com as pessoas que íamos baixar a carga fiscal em Caminha e temos cumprido. Baixámos por duas vezes o IMI e a taxa variável do IRS e contribuímos para que as famílias pudessem aumentar o seu rendimento disponível. Sei que estas medidas nem sempre são reconhecidas como estratégicas, mas, do nosso ponto de vista, são essenciais para incrementar a economia e ajudar as pessoas”, sublinha o presidente da Câmara.
Miguel Alves mostra-se satisfeito pelo reconhecimento do esforço: “estamos no Top 6 nacional, somos, mais uma vez, notícia por fazermos bem e melhor. Dentro dos recursos e instrumentos que temos, vamos fazendo o nosso trabalho e os frutos vão aparecendo: o turismo cresce 37% ao ano, o desemprego desceu 41% desde que tomamos posse, a dívida bancária caiu em mais de 20%”.