O PSD de Caminha acusa o presidente da Câmara Municipal Miguel Alves de “aproveitamento político deplorável feito na base da distorção da verdade”, resumindo o mandato socialista “a 1,3 milhões de mentiras”.
Em causa está uma condenação que, segundo o líder do executivo socialista, irá obrigar o município ao pagamento de uma indemnização superior a 1,3 milhões de euros à construtora “Sociminho” impedida pelo anterior executivo de construir dois edifícios no espaço do antigo Externato Santa Rita. Miguel Alves admite mesmo estudar quais as opções legais que a autarquia poderá ter para ser ressarcida por membros do anterior executivo, liderado pelo PSD.
À Rádio Caminha, a líder da concelhia laranja Liliana Silva, lamenta que o presidente da Câmara Municipal “sem nada fazer, sem obra, sem projetos, continue numa atitude de total inércia a queixar-se, de tudo e de todos e a instrumentalizar a justiça em seu favor político”
A presidente do PSD de Caminha sublinha que “todos os processos de que o presidente fala, foram criados no tempo de gestão socialista e foram imbróglios tão grandes que se arrastaram até aos dias de hoje”.
A também vereadora do PSD realça que “foi a atuação do PS que criou a expectativa no autor da obra (Sociminho) de que poderia andar de adiamento em adiamento sem iniciar as obras, durante mais de 16 anos, sem que a mesma caducasse, que levou a que este imbróglio fosse criado”.
Liliana Silva destaca “o comportamento exímio” da ex-presidente da Câmara de Caminha Júlia Paula Costa neste processo e acusa o actual presidente da Câmara de “perseguição obsessiva ao anterior executivo”
Liliana Silva, líder da concelhia do PSD de Caminha