O trabalho que está a ser desenvolvido no concelho de Caminha pela CEVAL, Confederação Empresarial do Alto Minho, a quem a Câmara concede um apoio anual de 12 mil euros, foi criticado na reunião do executivo de ontem pela vereadora da Coligação OCP, Liliana Silva.
Depois de uma análise ao relatório do protocolo entre a Câmara e a CEVAL, que segundo a vereadora da oposição deveria constar na página do município mas não consta, Liliana Silva deixou algumas críticas, nomeadamente o facto do relatório ter sido elaborado não por um funcionário da CEVAL, mas sim por um funcionário da Câmara.
Após ter consultado o referido protocolo, Liliana Silva diz ter ficado “abismada” quando verificou que a maior parte das ações desenvolvidas pela CEVAL se resumem à marcação de queimas e queimadas, sublinhando que há muito mais a fazer no apoio às atividades económicas no concelho de Caminha.
Liliana Silva acusou ainda o executivo de não dar seguimento a muitas das deliberações que são aprovadas em reunião de Câmara, dando como exemplo a criação do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes – CLAIM, que segundo a vereadora ficou na gaveta e nunca saiu do papel. Liliana Silva descreveu todas as iniciativas agendadas e tomadas pela vereadora Sandra Fernandes, eleita pelo partido socialista, e que não surtiram qualquer efeito.
Voltando ao protocolo com a CEVAL, a vereadora da oposição deixou bem claro que não vê qualquer tipo de benefício para o concelho de Caminha que justifique a sua manutenção, e sugeriu mesmo que o protocolo termine, uma vez que custa ao município 12 mil euros por ano.
Liliana Silva a deixar duras críticas ao protocolo estabelecido entre a Câmara de Caminha e a CEVAL e a sugerir que o mesmo possa terminar.
Rui Lages, presidente do executivo caminhense, não comentou as críticas da autarca.