Os vereadores da Coligação O Concelho em Primeiro (OCP) acusaram hoje, em nota de imprensa enviada às redações, o ex-presidente da Câmara de Caminha Miguel Alves e o ex-vice-presidente e atual presidente da autarquia, Rui Lages, de terem “enganado” a população quando anunciaram, em março de 2022, a construção na freguesia de Vilarelho, de um hospital privado de 12.8 milhões de euros e que o mesmo abriria em 2024.
Citando uma nota de imprensa enviada às redações pela autarquia nessa altura, os vereadores da OCP lembram que a Câmara prometia que a construção do referido hospital iria criar “mais 60 postos de trabalho, com atendimento permanente, bloco cirúrgico e unidades de internamento”
Acrescentam ainda que Miguel Alves, em março do ano passado, afirmou que Pedido de informação Prévia efetuado pelo particular “iria entrar nos serviços municipais nos próximos dias para ser analisado com todo o rigor”.
Para a coligação de direita não passaram de “mentiras em cima de mentiras”e lembram que “a própria Junta de freguesia de Caminha e Vilarelho publicou essa notícia na sua página online na altura, notícia que curiosamente, eliminaram recentemente”, acusam.
Os eleitos da Coligação OCP não têm dúvidas que o executivo já sabia que tudo não passava de “uma mentira e mesmo assim vão para Assembleia Municipal defender o que não tem defesa?! Não informam em Assembleia Municipal ou de freguesia que aquele “mega” investimento afinal foi um anúncio vazio e mais uma mentira eleitoralista para quem se estava a projetar para Lisboa para deixar cá o vice presidente numa jogada política indigna.
Ao tomarem conhecimento hoje que afinal “não existe nenhum PIP nem nenhum licenciamento em curso”, e por considerarem que “os caminhenses merecem mais respeito”, os vereadores vieram a público “esclarecer os munícipes” sobre esta situação, “sempre em prol da verdade e da transparência”, garantem.
Para a OCP esta foi mais uma “jogada pouco transparente com a qual a coligação não compactua”, atiram.