O executivo camarário aprovou hoje por maioria o Plano de Atividades e Orçamento para 2021, no valor de 25 milhões de euros.
A apresentação do documento ficou a cargo do Presidente da Camara de Caminha, Miguel Aves destacou o forte apoio que o documento prevê para as instituições sem fins lucrativos que segundo referiu é de 43,4%, bem como o apoio às famílias do concelho de Caminha, que cresce 210,5%, “num esforço enorme para combater os efeitos da pandemia”, sublinhou.
Outra nota que o autarca destacou prende-se com a previsão de investimento que segundo o presidente da autarquia caminhense, “é de cerca de 10 milhões de euros, o que corresponde ao maior valor de investimento dos últimos 10 anos, alicerçado em obras tão relevantes como a nova Escola Básica e Secundária Sidónio Pais, a nova Escola Básica do Vale do Âncora, a sede da Academia de Música Fernandes Fão, o novo Mercado Municipal de Caminha, as empreitadas de saneamento em Venade, Azevedo, Moledo e Âncora e a construção da ecovia da frente ribeirinha de Caminha”.
Em suma, o autarca diz tratar-se de um documento que tem em conta “dias de tempestade” que aposta no reforço “pós covid”.
PSD vota contra um documento que “apesar de avultado não reflete as necessidades de Caminha”
O PSD votou contra o documento sublinhando que apesar de avultado, “em termos práticos não reflete aquilo que Caminha precisa”.
A vereadora Liliana Silva lamentou que o mesmo não preveja medidas concretas de apoio às empresas do concelho, sublinhando que este “não é de todo o orçamento que o PSD apresentaria à população e Caminha”, acrescentou.
O vereador Paulo Pereira sublinhou o facto do documento “mais uma vez e num ano que se prevê particularmente difícil, não preveja mais verbas para a ação social”.
