A construção de um novo mercado está a criar expetativa não junto de quem lá trabalha diariamente, mas também no resto da comunidade que há muito reivindica esta obra.
Os pescadores são disso um exemplo. Há muito que esta comunidade vem chamando a atenção para a necessidade do novo mercado poder incluir uma área de lota onde eles possam comercializar o peixe.
A inexistência de uma lota continua a prejudicar os pescadores que, como explica Augusto Porto, presidente da Associação dos Pescadores de Caminha, sem condições de leiloar o peixe são obrigados a entregá-lo aos intermediários ao preço que eles querem.
Nuno Castro, pescador há 17 anos, queixa-se do mesmo problema. Este caminhense que tira do rio e do mar o seu sustento, acha que o novo mercado poderia ser uma boa solução para resolver o problema da lota, desde que sejam criadas condições.
Pescadores a reforçarem a necessidade da criação de uma lota em Caminha e a apontarem o novo mercado como um dos locais possíveis para a sua instalação.