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Quarta-feira, 14 Maio, 2025
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Caminha: OCP acusa Rui Lages de “não ter estratégia nem força política”, colocando concelho numa “situação difícil”

A Coligação O Concelho em Primeiro veio hoje a público acusar o presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, de “não ter estratégia nem força política”, colocando desta forma o concelho numa “situação difícil”.

Em causa estão as afirmações feitas ontem por Rui Lages relativamente ao facto de na Cimeira Ibérica não ter sido discutido o problema do desassoreamento no rio Minho.

Para a Coligação as afirmações de Rui Lages constituem “um ataque repudiante ao atual governo”, e acusam o presidente da Câmara de Caminha de ter fraca memória” ao não referir que também António Costa, ex-primeiro ministro do PS, em 2022 não incluiu nada do que por ele foi pedido na Cimeira Ibérica desse ano.

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Para a Coligação OCP, neste momento “deveríamos estar todos unidos a lutar por uma ligação rodoviária efetiva entre o concelho de Caminha e A Guarda, uma PONTE, como tema de discussão em cimeiras ibéricas

Rui Lages,  tem passado mais tempo a falar mal de um governo que está em funções há 7 meses do que a trabalhar  a sério pelo progresso do concelho de Caminha, porque não consegue distinguir as funções enquanto presidente da câmara Municipal da de militante do partido que representa. Durante anos esteve calado”, acusou.

Na nota de imprensa enviada ao Jornal C, a OCP lembra as várias candidaturas importantes que o município de Caminha já perde, culpando o presidente da Câmara.

“Ele próprio tem feito o concelho de Caminha perder candidaturas importantes como a da recuperação das margens do Rio Coura de cerca de 1.9 milhões de euros a fundo perdido. Estamos há 12 anos a andar para trás e, hoje em dia, é opinião geral que o concelho está parado, com empresas que empregam dezenas de funcionários, a saírem para outros concelhos.

Com esta governação municipal, até a candidatura para potenciar zonas empresariais perderam por deixar passar os prazos, e é o mesmo que vem queixar-se que Caminha não está na agenda do governo ( um governo que ainda só está há 7 meses em funções)”.

Mas as criticas não se ficam por aqui, a Coligação acusa ainda o presidente da Câmara de ter fraca memória e explica porquê: “A fraca memória política de Rui Lages fê-lo esquecer que ele próprio, em 2022 pedia inclusões na cimeira ibérica e António Costa e o seu Governo não incluíram nada.

Na altura calou-se  e ontem, aquele que supostamente deveria representar toda a população do concelho de Caminha, faz um ataque repudiante ao atual governo, enquanto presidente da Câmara. Ainda para mais ao Governo que está a resolver problemas como o do Porto de Mar de Vila Praia de Âncora.

O desassoreamento tem que ser tratado pelos governos dos dois países na gestão corrente de manutenções de navegabilidade do Rio Minho.

É uma questão que não pode estar à espera de decisões de cimeiras ibéricas. Tem que ser feito porque é responsabilidade dos governos.  E neste sentido,  cá estaremos para ajudar e em todos os outros assuntos que sejam em prol do concelho de Caminha.

Em cimeiras Ibéricas tem que se lutar por uma ligação rodoviária efetiva – uma ponte para o concelho de Caminha.

Nesse sentido, a coligação O Concelho em primeiro, irá promover reuniões com responsáveis, mostrar o estudo e trabalho já feito e sensibilizar as entidades para que este assunto seja tema de aprofundamento nas relações entre os governos de  Portugal e Espanha.

Na cimeira ibérica, pela ordem de grandeza , era uma PONTE , pela qual todos deveriam lutar, mas não precisamos de uma cimeira para a pôr na agenda política nacional.

Basta temos a força, perspicácia, empenho e resiliência necessárias”, concluiu aquela Coligação de direita.

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