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Domingo, 26 Janeiro, 2025
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Caminha: OCP acusa Rui Lages de não respeitar decisão da AM e continua a trabalhar em prol da instalação do parque eólico offshore

"Após uma deliberação histórica pela unanimidade e convicção de uma moção pela suspensão imediata do processo em curso para instalação do parque eólico em offshore, Rui Lages continua a agendar reuniões para trabalhar no mapa de localização das mesmas"

Em nota enviada à imprensa, a Coligação O Concelho em Primeiro acusa o presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, de não respeitar decisão da Assembleia Municipal do passado dia 29 de Junho.

No comunicado pode ler-se que “na última Assembleia Municipal foi aprovada uma moção conjunta, que contou com o contributo de todos os partidos e foi promovida, em abono do rigor e da verdade pela qual a coligação O Concelho em Primeiro sempre se pautou, pelo Partido Comunista, para que o Governo suspendesse o processo em curso e fizessem uma reponderação de modo a assegurar que o interesse das eólicas não ultrapassasse aquele que é o interesse marítimo nacional nas suas mais variadas vertentes.

Ao dia de hoje, Rui Lages volta a promover uma reunião, agendada só com alguns, para mostrar a nova versão do Plano para o parque eólico, não respeitando a deliberação da Assembleia Municipal.

Nesta altura, segundo a coligação OCP, tinha que estar a informar o Governo que o Município de Caminha, através da Assembleia Municipal se mostrou contra esta instalação, e a promover junto da CIM uma posição conjunta para não permitirem este atentado que querem fazer ao nosso mar, no sentido em que vão comprometer a arte da pesca e todas as atividades que a ela estão ligadas, incluindo restauração e turismo.

Não o fez e anda a legitimar as ordens do Governo, sendo mais uma vez subserviente às ordens do partido em detrimento do interesse do concelho.”

Na nota de imprensa, a Coligação O Concelho Em Primeiro considera ainda “o diálogo fundamental, tanto para lutar a favor de uma causa como para se opor à mesma.

No caso, o presidente da Câmara só conhece o diálogo para tentar proteger o Governo e legitimar as suas decisões.

Não consegue usar o diálogo para fazer ver que este plano vai trazer prejuízos em muitas áreas.

A Coligação OCP lamenta esta postura do atual presidente da câmara.”

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