De acordo com um documento conjunto do Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa e do Instituto Superior de Agronomia, Caminha é um dos municípios que faz parte da lista de duas dezenas de concelhos cujo risco de ocorrências de incêndios florestais nos próximos meses é demasiado elevado.
A notícia, avançada esta semana pelo Jornal Público, apesar de não surpreender o presidente da Câmara de Caminha não deixa de preocupar e muito.
Miguel Alves diz que a Câmara tem feito o seu trabalho mas lembra que este é um trabalho que envolve todos.
O concelho de Caminha tem muitas zonas que não arderam nos últimos anos, mas a verdade é que o combustível existe e a qualquer momento pode ser pasto de chamas.
Atendendo a esta realidade, Miguel Alves diz que é urgente que todos percebam a importância de se fazer a limpeza das zonas de floresta. A Câmara está a fazer o seu trabalho num investimento de 500 mil euros
Quanto aos particulares Miguel Alves considera que as pessoas têm percebido bem a mensagem sendo notória a limpeza dos montes e das zonas à volta das habitações.
Às portas da época mais propícia aos incêndios florestais, há áreas no país com 13% de elevada probabilidade de arder e com 23% de probabilidade de ocorrerem enormes incêndios. Em súmula, noticia o jornal Público, há 175 mil hectares no país com elevada probabilidade de arderem em 2018.
Para chegar a esta conclusão, o grupo de investigadores observou o número de anos que passaram desde o último incêndio na zona, a área queimada em 2017, e a média de área queimada anualmente nos últimos 40 anos.