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Segunda-feira, 5 Maio, 2025
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Caminha a mãos com um problema de saúde pública e em risco de perder uma Bandeira Azul

Moledo está em risco de perder a Bandeira Azul de uma época balnear que ainda não arrancou e Vila Praia de Âncora em risco de ter em mãos, muito em breve, um problema de saúde pública. Tudo porque a Polis Litoral Norte tem adiado sucessivamente as intervenções previstas para aquelas duas praias do concelho de Caminha.

Primeiro foi apontado o dia 2 de Maio para o arranque das obras, depois o dia 12 e sabe-se agora que houve mais um adiamento que aponta o início dos trabalhos lá para o final da próxima semana, ainda sem quaisquer garantias de que se venha a confirmar.

Em Vila Praia de Âncora a intervenção mais urgente é a abertura da antiga foz do rio Âncora. Durante o Inverno, o mar abriu uma nova foz pelo meio da duna dos Caldeirões e tapou a foz original, mas com o avançar dos meses a nova foz também tem ficado assoreada, ficando as águas do rio paradas e estagnadas sem conseguirem chegar ao mar. Com o aumento das temperaturas e sem intervenção à vista, a proliferação dos mosquitos começa a ser uma realidade e em risco a saúde da população da vila com mais habitantes do distrito. O vereador caminhense responsável pelo pelouro do Ambiente, Guilherme Lagido, admite uma situação próxima do “explosivo”.

O autarca garante que tem pressionado a Polis Litoral Norte para avançar rapidamente com os trabalhos, e espera, por isso, que no final desta semana a abertura da antiga foz seja mesmo uma realidade.

Em Moledo, em causa está a manutenção da Bandeira Azul. A época balnear começa a 15 de Junho e o   paredão da praia continua por reconstruir e a consolidação da duna primária, em avançado processo de erosão, nunca mais é uma realidade.

O presidente da Câmara, Miguel Alves, confessou a sua preocupação à Rádio Caminha, sobretudo com a obra de consolidação do cordão dunar, que vai demorar um mês e que, se não arrancar já, vai colidir com o início da época balnear.

Mas, há outra dor de cabeça em Moledo. O apoio de praia construído em cima da duna e embargado pela Junta de Freguesia. É que era aquele o concessionário da praia que garantia a vigilância e as condições necessárias a garantia da Bandeira Azul. Sem apoio de praia não há vigilância e não há galardão. Um caso difícil de resolver, admite Miguel Alves.

O atraso no arranque das intervenções nas praias afectadas pelos temporais, como é o caso de Moledo e Vila Praia de Âncora, não é um exclusivo do concelho de Caminha. O mesmo tem acontecido um pouco por todo o país, o que já obrigou o secretário de Estado do Ambiente a vir a público garantir que as obras, candidatadas a fundos comunitários por 18 municípios, devem estar concluídas no início da época balnear. Pelo menos, diz Paulo Lemos, “as obras essenciais”.

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