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Quarta-feira, 7 Maio, 2025
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Caminha: Luís Montenegro ouviu preocupações dos pescadores locais

O presidente do PSD, Luís Montenegro, reuniu ontem com os pescadores de Caminha junto ao cais do ferry boat.

Augusto Porto, presidente da Associação de Pescadores, fez chegar a Montenegro algumas das preocupações da classe piscatória, um setor que segundo o dirigente “está um pouco abandonado quer a nível local quer nacional. Vamos sentido alguma proximidade mas ainda assim sentimos que a pesca é um recurso que vai ficando para trás no caminho de um Portugal que se quer evoluído”, disse.

Para o representante dos Pescadores é notória a falta de aproveitamento que o mar tem e por isso António Porto diz que “é urgente debater a pesca, nomeadamente a pesca artesanal que existe em Portugal e nomeadamente no rio Minho. Somos muitas embarcações artesanais que representam centenas e centenas de famílias que na minha opinião estão ao abandono”.

Em Caminha, segundo dados avançados por Augusto Porto, existem cerca de 170 embarcações tradicionais e a falta de mão de obra no setor é outro dos problemas apontados pelo presidente dos pescadores.

A questão do preço dos combustíveis também não foi esquecida nesta conversa com Montenegro, bem como o assoreamento do rio Minho e a falta de uma lota em Caminha para venda do pescado.

“É urgente um desassoreamento e condições para os barcos poderem atracar. Estamos assim há décadas. Há um desaproveitamento muito grande daquilo que é natural e isso é uma pena”.

Por último a certificação do peixe por origem de captura é outra das revindicações da classe piscatória mas isso só será possível se existir uma doca pesca em Caminha.

Presente nesta reunião, a vereadora Liliana Silva lançou o desafio a Luís Montenegro para que o grupo parlamentar do PSD possa pedir, com carater de urgência numa recomendação ao Governo, o desassoreamento urgente do rio Minho.

“Neste momento não é possível ver mas em determinadas horas, na baixa mar, consegue-se perceber que o rio está completamente assoreado. Não tem condições de navegação. E se eles têm esta capacidade económica e sendo esta uma das maiores industrias do concelho de Caminha e de toda a corda do rio Minho, julgo que é importante que os pescadores tenham condições para trabalhar e por isso temos que estar ao lado deles”, frisou.

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