O projeto turístico que vai nascer na Ínsua, no âmbito do Programa Revive, foi apresentado hoje em Moledo.
O investimento no valor de 6,5 milhões de euros, prevê a construção de um Hotel Spa e vai criar, segundo os investidores, 15 postos de trabalho permanentes o outros tantos sazonais.
Hercílio Costa da “DiverMinho” explicou que a objetivo do projeto, que considerou “ambicioso” passa por impulsionar o turismo mas de forma controlada.
“Sabemos quer a região tem um nível que potencia o turismo de qualidade e o nosso objetivo não é trazer turismo de massas mas sim de qualidade que não prejudique aquilo que é Caminha neste momento e que é um destino fabuloso”.
Carvalho Araújo, autor do projeto de arquitetura, sublinhou a grande oportunidade que é trabalhar no desenvolvimento deste empreendimento turístico que, na expetativa dos investidores deverá estar concluído em 2024 .
“Este projeto é um desafio muito interessante. Estamos a falar de um projeto único num local único.É uma oportunidade única e um grande desafio que me vai dar muito gozo”, sublinhou.
Segundo o arquiteto o projeto vai tirar partido do pré-existente e tentar ao máximo preservar e evidenciar o que lá está. “Aquela visão que hoje temos de ruína, gostava que as pessoas continuassem a tê-la.A estratégia é encontrarmos um equilíbrio entre o antigo e o contemporâneo através de uma intervenção muito cirurgíca”, explicou
O programa inclui a construção de uma unidade de alojamento com 12 quartos, um SPA, um restaurante, bar e a recuperação da capela existente que será transformada num espaço polivalente.
Para o autarca local a concretização deste projeto permite resgatar o Forte da Ínsua de décadas de abandono.
Aos mais preocupados, Miguel Alves deixou uma garantia “Este projeto não vai permitir deitar abaixo uma paredes que seja nem retirar à Ínsua aquilo que já foi retirado durante muitos anos”.