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Quarta-feira, 15 Janeiro, 2025
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Caminha: Forte da Lagarteira abre ao público no dia 1 de junho

O Forte da Lagarteira, em pleno Portinho de Vila Praia de Âncora, abre ao público no próximo dia 1 de junho e, na primeira exposição, vai contar a sua história e as circunstâncias em que foi construído.

A Câmara Municipal de Caminha assinou ontem um protocolo de cooperação com a Autoridade Marítima Nacional que permitirá a fruição pela população e pelos turistas.

A cerimónia decorreu no interior do Forte da Lagarteiro e contou com a presença do Diretor-Geral da Autoridade Marítima Nacional, o Vice-Almirante Luís Carlos de Sousa Pereira e do Secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello.

A importância da manutenção da memória dos monumentos foi salientada por Luís Carlos de Sousa Pereira, que recordou palavras que reteve de um filme que viu, sublinhando que são as pessoas que fazem os sítios.

O presidente da Câmara, Miguel Alves,  destacou o significado da fortaleza, como sinal de afirmação do que somos enquanto território e país, mas também como algo que faz parte da cultura e das gentes de Vila Praia de Âncora.

Miguel Alves adiantou que, no próximo dia 1 de junho, o dia em que o Forte da Lagarteira abrirá as portas, será também anunciada a programação para o espaço.

O autarca  informou também que a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora recusou subscrever com a Câmara Municipal de Caminha um protocolo que a habilitava a usar o Forte da Lagarteira na mesma medida e em igualdade de circunstâncias, com o Município, à exceção dos encargos financeiros, que ficariam do lado da câmara. Apesar disso, reiterou que a Junta poderá voltar a trás quando assim o entender e usar o Forte, tal como outras Juntas e instituições, no âmbito das condições estabelecidas no protocolo.

Intervindo no final da cerimónia, o Secretário de Estado, Marcos Perestrello, congratulou-se com a devolução do Forte à população, que cria assim as condições de perpetuação da sua história e memória.

O documento firmado com a Autoridade Marítima Nacional prevê um período de cinco anos, renovável. De acordo com o protocolo, o município compromete-se a garantir a conservação, manutenção e custos de funcionamento do imóvel, podendo, em contrapartida, utilizar o espaço para a realização de eventos.

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