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Terça-feira, 14 Janeiro, 2025
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Caminha: Espanha encosta Parque Eólico a Caminha e Rui Lages não sabe de nada, alerta Coligação OCP

Espanha encosta o parque eólico a Caminha e Rui Lages, mais uma vez, não sabe de nada nem acautelou que a moção da Assembleia Municipal fosse cumprida

“A Câmara Municipal de Caminha, através de Rui Lages, assina um parecer sobre a instalação das eólicas e não dá a conhecer às forças políticas do concelho”, acusou a Coligação O Concelho em Primeiro, numa nota de imprensa enviada hoje às redações.

Depois da Assembleia Municipal ter dado um Não unânime à instalação deste parque eólico na nossa costa, a OCP diz que “Rui Lages, mais uma vez desrespeita a deliberação e age por si só”.

Sobre o parecer, que se ficou a conhecer pelas redes sociais, os eleitos da coligação OCP lamentam que o presidente da Câmara se tivesse aproveitado do trabalho dos pescadores.

“O preâmbulo inicial, que foi da responsabilidade de Rui Lages, tem uma apologia à instalação dos parques eólicos, sempre a defender primeiro as decisões do governo e não ouvindo e respeitando o concelho de Caminha e as diferentes manifestações públicas que existiram.

No restante corpo de texto, sabe-se que o trabalho foi feito, de forma muito profissional e preocupada,  pelas associações de pescadores, no que diz respeito a tentar reduzir o tamanho da área de instalação, porque não conseguem lutar contra o Governo e um presidente da câmara que faz um preâmbulo daquele teor. Mas no final, Rui Lages,  assina o documento como se tivesse sido escrito totalmente por ele o que não corresponde com a verdade”.

Lembra a OCP “que  até à data em que a coligação falou sobre o assunto, Rui Lages nada sabia a não ser que tinha que cumprir com as obrigações que o Secretário de Estado José Maria Costa e o Governo do seu partido, queriam colocar no Mar que é de todos nós”, referindo-se à instalação do Parque Eólico Offshore ao longo da costa de Caminha.

Para agravar, e como alguém que espera que lhe façam, como diz o ditado popular, “ a papa toda”, a OCP diz que Rui Lages “não acautelou a questão com Espanha e ficou-se ontem a conhecer, através do jornal  Faro de Vigo,  o mapa da instalação das eólicas na outra margem e os espanhóis conseguiram colocar o parque com 34 turbinas encostado a Caminha e praticamente na frente do nosso Rio Minho.

Conseguiram retirá-lo da frente da Ria  de Vigo e colocaram-no em frente ao Rio Minho.

Isto é grave e não se vê da parte do presidente da câmara, nem do Governo português nenhuma ação para que isto não seja possível.

Já há pouco peixe no Rio Minho. O que nos restará no futuro quando os parques estiverem em funcionamento?

Já há problemas na pesca, a união europeia alerta para que não se instalem parques eólicos em zonas de pesca e em Portugal fizeram exatamente o contrário com a conivência dos autarcas que esperam vir a ganhar algum dinheiro com a exploração do Mar que é de todos nós, acabando com variadíssimos ramos de atividade associados à exploração económica do Mar que é de todos nós”, adiantam.

Para a OCP “Caminha precisa de um novo Rumo, de mais músculo político, mais maturidade e de gente com capacidade de luta e trabalho”.

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