A Corema, Associação Ambientalista com sede no concelho de Caminha, considerou pouco transparente o processo que envolve a assinatura entre o Governo e privados de sete contratos de exploração e nove de prospeção de minério que ocorreu durante o período de pandemia.
Recentemente, uma dezena de associações e movimentos cívicos do Norte e Centro exigiram a imediata publicação de todos os contratos de prospeção e exploração mineira, o que até agora ainda não aconteceu.
Este secretismo adensa os receios e a secretaria de Estado já veio dizer que o site da Direcção-Geral de Energia e Geologia se encontra em atualização, anunciando, a pedido do jornal Público que só em Julho ou Agosto revelarão o segredo das empresas com quem celebraram contratos.
Em declarações à Rádio Caminha, José Gualdino, dirigente da COREMA, disse ter solicitado explicações a alguns grupos parlamentares sobre esta matéria.
A possibilidade da Serra d’Arga estar incluída nesta lista de locais de prospeção ou exploração é uma possibilidade que preocupa o ambientalista.
O facto do Governo não divulgar a lista dos locais onde vai ser feita a exploração ou prospeção mineral é segundo Gualdino inadmissível e faz com que o processo não seja transparente, como sublinha.
Face à falta de transparência e informação, a COREMA deixa a garantia que irá estar muito atenta ao desenrolar do processo e sublinha que o facto da Serra d’Arga estar classificada como área de paisagem protegida não é garantia de nada.
O ambientalista explica porquê.
Associação Ambientalista COREMA a manifestar a sua preocupação em relação à falta de transparência que envolve a exploração e prospeção de minério preparada pelo Governo e privados.