Estudo da Deco, publicado no final de janeiro revela dados preocupantes relativamente às tarifas dos serviços do ano de 2024.
A informação é avançada pelos eleitos da Coligação O Concelho em Primeiro que, em nota de imprensa, “lamentam o agravamento das assimetrias desde a entrada do município na empresa AdAM, por vontade política de quem gere os destinos de Caminha há 12 anos.”
O Município de Caminha aparece no estudo da Deco como o 2º do distrito de Viana do Castelo com a fatura de água mais elevada.
“Os caminhenses pagam mais de fatura de água do que a maioria dos alto minhotos”, afirma aquela coligação de direita.
“Para agravar, Rui Lages, opôs-se à proposta da Coligação O Concelho em Primeiro, para existir tarifa social de água para as famílias mais carenciadas. Não se pode aceitar que as famílias carenciadas do concelho de Caminha não possam usufruir de tarifa social de água porque Rui Lages não quer.”
Segundo os vereadores da OCP, “o concelho de Caminha tem dos piores índices do distrito em termos de dinâmicas empresariais na indústria transformadora.
Num concelho onde as pessoas vivem com tantas dificuldades, a fatura de água é a segunda mais elevada do distrito, só ultrapassada por Viana do Castelo.
Cederam gratuitamente as estruturas municipais à AdAM, temos de pagar a comparticipação para fazer aumentos de rede de saneamento, não permitem tarifas sociais de água e mesmo assim pagamos faturas de água elevadíssimas e incomportáveis para um grande número de famílias.”
Para a OCP, “uma empresa como esta que gasta o dinheiro que cada caminhense paga na fatura de água, em assessorias jurídicas, em cabazes para distribuírem entre eles, brinquedos e buffets volantes, salários milionários aos gestores e todas as outras mordomias, é indefensável”, rematam.