A reunião do executivo caminhense do passado dia 6 de Novembro, que marcava o regresso ao Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho, sessão convocada pela Câmara Municipal como sendo pública, apenas dispunha de meia dúzia de cadeiras para o público, uma vez que pelo menos dez lugares estavam destinados aos técnicos municipais destacados pelo executivo para acompanhar a reunião. Parte do público, técnicos e até jornalistas foram obrigados a assistir à reunião de pé.
Foram vários os avisos durante a sessão para que fossem colocadas mais cadeiras de forma a acomodar todos os assistentes. Liliana Silva, vereadora da Coligação O Concelho em Primeiro, disse antes do início da reunião não compreender o porquê de algumas pessoas terem de assistir de pé à sessão e solicitou que fossem colocadas mais cadeiras.
Ao entrar para o Salão Nobre dos Paços do Concelho, podiam ver-se muitas cadeiras empilhadas na sala contígua que não foram colocadas e que estão destinadas a instalar a plateia para os atos protocolares que o município celebra naquele espaço.
O Presidente da Câmara, Rui Lages, a conduzir os trabalhos daquela sessão, sabia antecipadamente quantos técnicos estavam destinados para assessorar e assistir à reunião. Mesmo depois dos reparos da oposição, não solicitou a colocação das cadeiras da sala ao lado, o que tampouco fez a coordenadora técnica da secção de Expediente Geral e apoio aos órgãos autárquicos, Teresa Amorim, presente na reunião (e sentada).
O último alerta foi deixado por Manuel Emídio Nunes que, na sua intervenção no período destinado ao público no final da reunião, apesar de feliz por estar a participar, lamentou a falta de cadeiras e testemunhou que havia “um monte de cadeiras” na sala ao lado, que também avistou quando entrou para o Salão Nobre dos Paços do Concelho, que poderiam ser facilmente colocadas na sala da reunião.
Excertos da última reunião do executivo caminhense, no passado dia 6 de Novembro no Salão Nobre do edíficio dos Paços do Concelho.